terça-feira, outubro 31, 2006


You know the thing about sex is that it is destined to fail on the first time. Cause it only gets better with time and commitment between two people. And these silly, silly guys think i was after them because i was quickly in love with them after a silly f word, but in fact i was just trying to get them a second chance... hi hi hi
And, of course, what is mine by right, which is the red tail to the right. Cause you see, that's the thing about women... We are always trying. That's why it is our world and you are scared as rats. Silly, silly puppets. More like scared and mistreated puppies. You are not going anywhere unless you stop bitting girls for no reason. We just want to pet you, not kill you or worst... merry you!
So just chill and start giving the girls some good loving, will ya? Cause the market sucks right now. Low and cheap offers, you know? I rather starve for a while. Looking for a pearl and gonna find it anytime soon enough.

domingo, outubro 29, 2006

bafo de dragão

... escapou... sssssshhhhhh... e agora? cara, tem um dragão andando por aí. Escapou do meu lago ness. Eu não tenho armadura à prova de fogo, nem para me defender, nem para emprestar.
Fo-deo.

sábado, outubro 28, 2006

from a donnut hole



Me retiro do meu próprio pensamento, mas não me ausento do meu próprio corpo. Não é suficiente trocar com o outro aquilo que podemos trocar fisicamente. Mas podemos, individualmente, pegar aquilo que nos interessa e dar o que é de interesse ao outro. Assim, crescemos, individualmente, porque as trocas são processadas dentro de um ser, apesar de crescermos a partir da lida com o outro. Aquilo que não é nós mesmos. Acaba o romantismo. A noção da fusão espiritual com o outro a partir do sexo; a fusão é consigo mesmo. A definição de ser pela ausência do que não se é faz muito sentido. Nesse caso, eu sei exatamente o que eu não sou e o que eu não quero. Mas quando eu quero e quando eu tento definir, eu não estou sendo. É desconcertante, mas o desconcerto me serve bem. É esquisito, mas o esquisito me é confortável. É desconfortável mas o desconforto procura aparar arestas. Estou enrolada, no meio do bolo, cheia de massa em volta. Se eu comer tudo, acaba a história, mas eu vou ficar gorda e entupida. Eu posso comer os espaços vazios então. Como diz minha amiga carvalho... ou qq outra árvore, "you never gain weight from a donnut hole". rs

sexta-feira, outubro 27, 2006

"Going maternal"

Motherhood hasn't got the happiest of the spots inside of me. The picture that I hold inside is not about the fruitful one, the benefical mom. To me, parents are always trying to have their kids for supper, no matter what, because they are never a happy copy of themselves, as much as they have tried to.
Motherhood is a very sore spot for me. And so, when I act as the caring person I am and all my good cares are rejected by some angry boy or some neglected girl, I feel very hurt. Because I tend to take care of people, giving them what they need (at least i think i have a pretty good shot at what they need) and also because I tend to deny my own mother in me. What you don't know, until you are a mom is that, once you slap your kid, it hurts you a lot more than it does to the other person. So, really... How can I kill without dying and how can I not kill at all? Are by definition all trades of skin hurtful?
I want to see my seeds blossoming, I want to make this garden happen. But I do not wanna feel like I'm killing my plants for over watering them, neither I wanna feel like I`m the mom who forgets to water her plants, cause that example I know very deeply in my heart. I hold hands with my child, she seems happy with the mom I am, but sometimes, i still feel her aching. All I can do is love her as much as I can. Love doesn't seem to be enough sometimes. That's really sad.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Multisimplicidades, multicumplicidades, multiplicidades.

Eu queria ter 6 braços. Eu sempre quis ter 6 braços e ser azul, toda azul. Com 6 braços eu poderia dar mais vazão às multiplicidades que carrego. Poderia fazer mesmo muitas coisas ao mesmo tempo! E como eu adoro, fazer mil coisas ao mesmo tempo... Deixo todas em aberto, não termino nenhuma. Deixo todas as coisas abertas, in front of me, trabalho um pouco em cada uma e, quando termino, fecho todas. Depois que eu fecho, não costumo reabrí-las. Meu pai fica louco comigo! Ele não me vê terminando as tarefas, até hoje só me viu abrindo novos inquéritos. Quando eu resolvo meus casos, não costumo reabrí-los; nunca de fato voltei com nenhum ex-namorado, na verdade, eu nem sei o que é isso. Gente que volta com ex- namorado. Acabou, está acabado. Mas sou radical assim em termos de relacionamentos. Comigo mesma, eu avanço e recuo na linha do tempo quando quero. Não me preocupo muito se é passado ou futuro... (ou presente! quase sempre esqueço dele...) Voltando aos meus braços... Eu queria ter 6 braços. Eu acho bonito. Eu ia poder dançar aquelas danças indianas sozinha. Ia ter 4 braços a mais para enfeitar, tatuar... Mas não é muito prático, né? Minha cama ia ter que ser maior. E as portas, seriam mais largas? E pra namorar deitada, onde eu ia colocar tanto braço??? Deitar em cima de um já incomoda um pouco... Imagina deitar em cima de mais dois...
E se eu nunca encontrasse uma pessoa com 6 braços também? Ninguém nunca saberia o que eu passo com a minha realidade de ter 6 braços! Encontrar alguém que entenda o que é ter 6 braços para coordenar e achar que está tudo bem parece um negócio complicado! Já é complicado hoje, com dois... Mas eu sei que as pessoas pressentem que eu tenho mais braços... Eu sempre deixo bem claro, como eu gostaria de ser homem, mulher, tudo ao mesmo tempo e mais. As pessoas sabem que, no fundo, eu tenho mais braços que elas.
Eu fico em êxtase tentando compreender os universos alheios, eu acho tudo tão bonito, as combinações que fazem, como pensam, como agem e como nada nunca tem nada a ver com nada e como tudo sempre tem a ver com alguma coisa... Observar, sorrir para o que não entendo. É um movimento científico de entrada no outro, uma entrada deslizante, mas não autorizada. Assim, o outro quase deixa e eu vou tentando entrar aos poucos, delicadamente, mas quando eu estou quase lá, o outro está quase se afogando de mim, tanta água dentro dele e eu preciso sair às pressas; sempre perco um pouco de mim no processo. Saio como complicada quando, na verdade, sou apenas muito curiosa do outro.
Eu tenho neuroses e paranóias e sou mal amada como todo ser humano. E eu sinto raiva e queria ter 6 braços pra bater, socar, sufocar, me pintar, me arranhar, me escrever, me acariciar... ao mesmo tempo. Eu sou múltipla, god damned! Um pouco mais apenas do que a maioria. Mas eu convivo em sociedade, porque eu tenho muito mais do que seis braços, na verdade; eles só não aparecem.

Olhos: já os olhos, queria ter menos... um só e eficiente. Não esses dois que não servem aos meus propósitos. Bocas, podíamos ter bocas em vários lugares do corpo! Assim, podíamos nos beijar com as barrigas enquanto as bocas no rosto conversassem, podíamos encostar em outra boca no ponto de ônibus e beijar o tempo todo com uma das bocas! Isso ia ser legal. Se todas as bocas fossem limpinhas. rs Lembrei de um amigo meu que tem essa mania. De ser uma pessoa mais limpinha que as outras. E ter nojinho das pessoas que não são tão limpinhas quanto ele.
rs rs rs
Pessoas e suas manias... São todas lindas, tão lindas!
Ai ai, como eu me sinto estranha.

*Who do you love the most?


If you've never been asked "who is the one you love the most", then it´s ok to think twice before answering it... But once you are asked for the first time and you have the time to think about it, there is really no other answer than "Myself. I love my self the most". And once you've come to realise that one should love himself the most, wonderful things can happen. Because it is from the individual that anything should be changed if changed at all, and people are not aware of that conclusion and if they are, they are still not ready to embrace the creative force that lies within, expressing it outside. That's the difference between myself and the rest of the world: I am not afraid.
Não há parte de mim que não seja dos deuses, por isso, I'm a holy beeing.
Aí entram as questões sexuais, porque é através do sexo que cria-se vida. E a vida é *deus* na sua forma mais pura. Genitals are not made only to satisfy one's body. They are doors to a secret life, the secret of life and death. They are doors to be entered. People are suffering because they can't understand that.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Human market

Se existem todas as pessoas do mundo, então não pode existir apenas um começo e apenas um final. Existem todos os começos e todos os finais, por causa de todas as pessoas que existem no mundo. Pois pra cada uma delas existe um início e um final. Não o início da vida e o fim da vida com a morte, mas um início para cada atitude e um final para cada atitude e suas consequências.
O "outro" é fonte de aprendizado, mesmo quando apenas observamos. Mesmo que não entremos na pessoa, o nosso "achar que sim" nos faz visitar mundos desconhecidos apenas por imaginar uma vida diferente, por outros olhos, que não os nossos e outras realidades, que não as nossas. Vejo pelo vidro do ônibus a expressão de aflição de uma mãe jovem, empurrando o carrinho do bebê recém nascido pela rua, provavelmente indo pegar sol com a criança. A falta de brilho, a falta de vontade e a falta de carinho ao empurrar o carrinho.
Existem pessoas que compram papel higiênico e apenas compram papel higiênico, a mesma marca de sempre, e existem aquelas que tentam variar, querendo definir alguma diferença. Algumas pessoas realmente olham o papel higiênico e imaginam: "uma vez árvore, como pode agora papel higiênico??"
O que está escrito na embalagem, o que a empresa vende junto com o produto... Tradição? Contemporaneidade? Maciez para o seu bumbum?
O que vem escrito em cada rótulo e mais... Quem são as pessoas que pensam nos rótulos e definem como eles devem ser? E essas pessoas estão no mesmo lado das pessoas que compram os produtos por acreditarem nos rótulos ou estão em lados opostos?
Lá vou eu, novamente, embarcando em uma nova aventura, uma nova viagem, entre as prateleiras de um mercado, o mais variado, aquele que possui todas as marcas, todos os rótulos, inventados e reinventados, os tradicionais, os podres, os mais tudo-tudo, os mais baratos, os mais caros, etc! E, pode parecer só uma embalagem, mas eu me divirto e aprendo com esse human market. E quando eu estou testosterônica, eu tenho pra dar e vender, mas agora, mais centrada, eu procuro alguém pra trocar. Quem tiver interesse, passa lá no mercado!
- azul, como as minhas unhas hoje. pareço uma fada!

terça-feira, outubro 17, 2006

A sorte das flores


Eu percebi que têm tanta sorte as flores pelas quais eu passo no caminho! Porque elas não passam sem que eu as note de todas as formas. Eu me apaixono e me desmancho por elas! Todas e cada uma. E tem tanta sorte quem se apaixona! Quem se apaixona não tem medo de se perder no outro. Quem se apaixona é livre. E em cada flor eu me perco e me acho. Eu me sinto flor, borboletas fazem amor com as flores. Eu quero ser flor e quero ser borboleta.

Bananalex


Olha só: eu assumo. A culpa é minha. I can't resist green bananas. Está no sangue do indígena gostar e está no sangue do colonizador não saber esperar. Mas está verde! E, toda vez, eu juro de pé junto que ela vai ficar madura só pela minha vontade de comê-la! Então eu tiro ela do pé... and guess what? Não fica madura. E eu não posso comê-la. :/

Então, eu aprendi a fazer a "bananalex". Querem um pouco?

- Bananas, get out of the way! Now I'm a butterfly and I only eat flowers. Stop messing with my visions.


sábado, outubro 14, 2006

Amor transcendental

Eu acordo de manhã e sinto o amor
Correndo, me penetrando corpo adentro
O amor que eu tanto amo e nunca tenho
E eu penso no meu par, por onde deve andar...

E eu ponho a mesa mais bem posta,
E cozinho tudo devagar, e espero alguém chegar, com fome
Eu Sirvo o prato mais gostoso, na mais linda bandeja

E se com prazer você me come, me devora, satisfeito,
tudo exacerba aos sentidos
Em todos os sentidos, se embebeda de mim,
mas é com meu conteúdo que você se farta

Como toda boa refeição pede um arroto
Quando o amor vira “carne e osso”
E precisa ser expresso no outro
O amor perde sua visão de ser todo
E eu me sinto tola e mal passada, queria estar mais crua e menos nua
diante de você

O que eu procuro... o que nunca tive
Uma sintonia entre vontades que se afinam
O que preciso... parar de querer, urgentemente.
Quem é que pode entender nosso funcionamento?

Mas eu sou tanto que posso ser por nós dois,
E nem sabemos ao certo o que estamos querendo
E eu me pergunto depois, fazendo pressão
Dilemas entre o sentimento e a razão
Entre ceder espaços e fazer vontades.
Como transcender a carne?

quinta-feira, outubro 12, 2006

O som desafinado das nossas vontades se afina nos corpos, mas dói nos meus ouvidos!

Você não consegue tocar um instrumento desafinado e eu não consigo viver assim minha sina...
Me responde em que campo nossas vontades se afinam, que eu decido depois, se podemos continuar essa luta entre sexos. É uma decisão de destinos e uma escolha que influencia toda a vibração de vários universos. Como um entre todos os pontos que fazem a rede, estou por um fio.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Sore Spot

Spot

Spotlight


Eu preciso mesmo ser ultra gentil com as pessoas, por causa de uma habilidade que eu tenho de avistar o "sore spot" delas.
É uma coisa! Eu olho e percebo. Está lá. Está ali, naquele pontinho. Pulsando. Quase implorando para ser tocado. E eu costumava mexer. Mas nossa, pra quê?
Não! Respeito. Pelos esconderijos alheios. De mim eles não podem esconder mas, se escondem, têm um motivo. E se não sabem, não sou eu que vou dizer... Mas eu sei, eu sinto. E novamente: respeito. Aprender a respeitar a vontade do outro em não se ver totalmente.
Eu sei, quanto mais o outro tenta esconder, mais eu vejo uma pluma multicolorida abanando por de trás da cabeça, mas hey, cada um se veste como quer! Respeito, respeito, respeito! Não mexer onde não sou chamada.
Já é difícil conviver comigo, porque parece que a minha energia mesmo puxa a obrigação do outro em se ver. Se a pessoa estiver fazendo uma força muito grande para se esconder, pode ficar agressiva e o reflexo em mim que ela verá é de algo muito, muito feio. Eles espelham em mim o que escondem de si. Mas eu respeito. A partir de agora estou treinando o respeito.
Mas também exijo respeito. A suprema sacerdotisa tem os olhos de Hórus e de Hoor-pa-kratz através dos seus. A suprema sacerdotisa sempre sente o movimento das energias. A suprema sacerdotisa sem treinamento fica como eu, sem controle nas mudanças de humor da cidade, das pessoas... Fica à mercê dessas mudanças, não sabe flutuar quando essas mudanças afetam também a própria vida. Mas então... Exceder sempre para mais em amor e gentilezas.

segunda-feira, outubro 09, 2006

"Chapeuzinho vermelho, fujona"

Se eu não fugir dos meus caminhos para ver alguém
não veria ninguém.
mas tem um alguém que eu quero muito ver...

passaria a vida levando docinhos pela estrada afora
quietinha, tranquila
da casa da mamãe para a casa da vovozinha
comportada e obediente.

mas quando elas não estiverem olhando
posso sair e entrar na floresta
posso apanhar uma florzinha e deixar você olhar embaixo da minha saia
posso esperar por você
posso apanhar outra florzinha
posso falar algo sobre seus dentes,
subir naquela árvore e pegar a fruta mais suculenta
posso desfilar só de capuz pela floresta negra
e às vezes sangrenta

mas eu nem sinto medo
conheço essa floresta como a palma da minha mão
fugi pra lá várias vezes para fugir do tédio
conheço todos os caminhos tortuosos que levam daqui até você

sempre esperando o momento certo.
na verdade, sou eu quem vai te atacar!
fique com muito medo da minha boca!
e dos meus grandes olhos famintos.
make contact taste my lips oh my hips are waiting for you for a little of your pagan love
baby please aren't you a tease oh babe your lips. . .call for me let me climb in your tree
i am willing to eat from your hands all the forbidden fruits you can plant the seeds in me
fruitful love strong rooted love long, long hours of the day keep me waiting keep me wanting
keep me thinking keep me wishing the day would go by faster and when you kiss me i am wishing time could just slow down down down down you go down on me slip into my secrets buried in my skin

yeah
this is
for you
my single tree

sábado, outubro 07, 2006

"Os homens cristãos e seus pênis" - de acordo com Tori


“Basically, the church is saying that a woman doing the real stuff, the stuff we do, doesn’t create special boy prophets. What does that say? Christianity has no penis. Think about it. If we’re saying that this deity gave life through Mary, there’s no semen. Where’s the penetration? Where’s the insertion? Where’s the union? There’s no man and woman to create this Christ being. Christian men have got to talk about the penis because they’ve got one, and they’re using it. But that’s the problem with Christian men - they haven’t known where to put it! The shame that they cast on women - “You tempt us to do this” - that’s because they don’t think they have the right to put their penis somewhere. So they’ve taken the sword and gone from country to country, slaughtering people to believe in Christianity. I don’t see a lot of “Love your neighbor” when I look at the last 2000 years of Christianity.” (Alternative Press - July 1998)

Tradução:
“Basicamente, a igreja está dizendo que uma mulher fazendo “the real stuff”, aquilo que nós fazemos, não gera meninos especiais e profetas. O que isso quer dizer? No Cristianismo não há pênis. Pense nisso: se dizemos que esta divindade deu vida através de Maria, não há sêmem. Onde está a penetração? Onde está a inserção? Onde está a união? Não há um homem e uma mulher para criar este ser Cristo. Os homens cristãos precisam falar sobre o pênis porque eles têm um, e estão usando. Mas este é o problema com os homens cristãos – eles não vêm sabendo onde colocá-lo! A vergonha que eles lançam sobre as mulheres – “vocês nos tentam a fazer isso” – acontece porque eles não se acham no direito de colocar seus pênis em algum lugar. Então, eles pegaram a espada e foram de país em país matando pessoas para acreditarem no Cristianismo. Eu não vejo muito de “Ame seu vizinho” quando eu olho para os últimos 2000 anos de Cristianismo.” (Alternative Press - julho de 1998)

sexta-feira, outubro 06, 2006

1) O que é o ego?
Um inseto amassado pelas palmas da competição.

Um ego esquecido, deixado de lado, maltratado e quase moribundo, pode ser dissolvido e ultrapassado?
Não.
Um ego abatido nos mantém presos às nossas armadilhas. Um ego saudável, do contrário, faz com que possamos nos cansar de usá-lo e passar a uma próxima etapa. Um ego massacrado não deixaria. Usaria de mil e uma artimanhas para se fazer presente.

O que eu não gosto sobre o eco das filosofias orientais nas civilizações ocidentais: o massacre do ego e suas consequências.
Enquanto a civilização ocidental trabalha a formação de um ego doentio, as filosofias orientais dizem: "livre-se dele!"
O ego então está sempre marginalizado. Seja porque não conseguimos alcançar os padrões de ser, ter e estar na sociedade ocidental como a nossa incapacidade de alcançar o oriental abandono do ego. Percebe que o ego não tem saída a não ser travar uma luta pela sobrevivência? E algo preocupado em não morrer, pode deixar alguém viver? Pode evoluir naturalmente? Não.

2) Os parâmetros dos quais falei no post anterior... Elucidando:
- quem é evoluído espiritualmente deve ser calmo, bondoso, sorridente, valorizar o outro ser humano ao lado... Não deve sentir raiva, exercer posse...

Essas regrinhas estúpidas, incorporadas ao consciente coletivo. Quem disse isso, hein?
Só consigo pensar nesse exemplo agora...

Quanto mais as pessoas rejeitarem os sentimentos que são comuns a todas elas, dando nomes aos sentimentos como "inferiores" e atribuindo conceitos de valor aos sentimentos, mais o ego ficará preso ao pé delas.
Valorizar o ego, curar suas feridas e machucados, amar exatamente tudo o que existe em nós, o ego sai voando, não precisamos matá-lo. Assim espero, assim quero.

Enquanto isso, Lola Daydream passeia com seu Fairy Prince no mundo desperto, enquanto AlexandraW dorme esperando o príncipe no mundo carnal.

Pinto dos princípios de ouro, vinde até mim!
Há de ser um pinto com princípios, de preferência, a favor dos meus. Senão entramos em guerra.
;)

Eu estava dentro do carro hoje, parada no sinal, quando ao meu lado passou um cara aleijado, deslizando num skate. Como eu não sabia lidar com a situação, virei o rosto para o lado contrário, para não ter que encarar isso de frente. Eu detesto dar esmolas, nos sinais, em qualquer lugar. Mas depois eu me arrependi. Porque nosso governo não tem um plano de proteção aos aleijados, para que eles não se tornem inválidos. Mas aquele cara não era um inválido; ele estava passando seus dias ocupado, deslizando num skate, pedindo dinheiro nos sinais. Ele estava bem ocupado desviando das rodas dos carros! Eu achei que eu podia ter dado, ao menos, um olhar pra ele, dizendo que não tinha dinheiro. Eu faço tanta questão de consciência e ali estava eu, decidindo por ignorar algo por não saber o que fazer, por nunca ter pensado sobre o assunto. O cara deslizando no skate e eu deslizando para o automático. Quantas pessoas no Brasil nunca pararam para pensar nas coisas da vida que não são ditadas pelas telas da tv? Muitas. Eu mesma, que quase nem vejo tv, preferi ignorar uma pessoa aleijada, por não saber como olhar pra ele, pra não ter que dizer não para a esmola mais uma vez na vida. São todas as esmolas iguais? Estão todos os pedintes na mesma situação? (...) Eu não gosto de derrotados, mas aquele cara era um vencedor e eu ignorei um igual. Que merda, hã? Fazemos isso todos os dias sem saber, porque queremos definir parâmetros, padrões através dos quais agir, pensar e falar, modos de ser que nos definam e todos os nossos conceitos formados, gerados ou adquiridos. As pessoas precisam se libertar de definições e rótulos. Principalmente eu, que sou A metamorfose ambulante. Não existem verdades e mentiras no campo do subjetivo E só dá pra saber como lidar com algo a cada situação que aparece, o que sempre será uma situação nova e desconhecida, mesmo que com elementos aparentemente parecidos com histórias antigas.

É muito doido, mas é isso aí mesmo. Signos mutáveis, babe. Bjos

terça-feira, outubro 03, 2006

Sinos


Pode ser uma caixinha, mas ela tem que ser toda minha.
Eu não sei dividir espaços, eu fico confusa.
Não importa a forma, eu ocupo os lugares. Mas dentro, só eu.

O que há dentro de você?

Hoje eu passei por uma igreja, perto da sua casa, e eram seis horas e o sino tocou milhões de vezes, ecoando em mim. Sino, sino, sino... sinto sua falta.
Eu viajo pelas partículas do ar. Semana que vem já não sinto mais nada por vocÊ. Assim como o sino, estarei ecoando dentro de você; não pelo que sou, mas pelo o que passou, como um som que preenche.
Mas só se você não me quiser.

Sem imagens

Sem imagens de retorno,
sem imagens de identificação,
NO ECO.

MedossSSSS
Devo aos meus medos o fato de eu ser tão corajosa?

E à minha covardia aos medos, por certo.


Tremo nas bases. Quero fugir. Mas eu não corro.
Eu mato e eu morro. Mas eu não corro.
Mas... socorro!!!

(silly me... hi hi hi)

domingo, outubro 01, 2006

De todos os feitiços do mundo - eu sou dona

Me explica porque é que eu preciso sentir o cheiro do meu sexo na sua boca
porque eu faço questão que a sua língua percorra todo o meu corpo
e seus dedos me apertem forte
E por que precisa haver tanta água entre nós
Me explica porque nada disso é suficiente
para fazer com que eu me sinta inteiramente entregue e fluida
por que eu ando a 200km/h com o freio de mão puxado
e por que eu vôo com uma das asas quebrada quando eu poderia simplesmente andar
e ficar com você

Por que eu tanto preciso dessa comunhão entre almas que você não pode me dar
o que é isso que eu tanto quero e tanto espero que possa existir
me explica porque eu estou pronta para desistir e abandonar qualquer projeto de vida em vida por um beijo profundo?
Eu quero e desejo sua boca em mim- já!
-e eu quero cessar minha existência.