terça-feira, janeiro 23, 2007

The baby is learning from me now

Did you ever dream about seeing yourself as a child or holding yourself as a baby? I did... The night before those creepy monkeys, I had this dream... I was holding myself as a baby to stop my family from saying stupid things to me as a child, because children registers everything they listen. And I was whispering the right things in my own ear, so that i would register the right things, things like i was beautiful, i was sweet. Things like that. It was cute. I wanna have my own someday. I'll be a great mom.

Lost in the woods with big monkeys

I had a scary dream last night, in which I had to scape from an old wood house in the woods, because it was about to be destroyed by a bunch of wild and huge monkeys. I had to swim against the flow, move to another town, go back to look for my brother, climb the house from the outside (because the monkeys were in it), search for people, swim again, run, run, run, jump, swim, jump, climb, run... No wonder I wake up so tired everyday.
What am I really running from?
And what is the deal about monkeys? I've been dreaming about them a lot lately.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

CÁUSTICA

Até um tempo atrás eu fazia depilação com cera, daquelas que puxam e arrancam a alma e eu só me sentia limpa, inteira e bonita quando passava por isso. Somente quando estivesse completamente sem pêlos, e para isso precisava haver uma coordenação no tempo do crescer entre pêlos das pernas, virilha e axila, eu estava pronta para ir ao mundo. Para enfrentá-lo.
Aos poucos fui abandonando a prática. A pele foi ficando cada vez mais flácida e eu nunca consegui me acostumar com a dor. Parecia demais, tudo aquilo só pela beleza. Minto; pela confiança que vinha da satisfação de estar limpa. Mas limpa de quÊ? Da vergonha que era ser uma mulher branca, bem branca, mas com pêlos escuros.
Hoje não mais participo desses rituais masoquistas, diminuí tudo quanto podia. Meus aparelhos domésticos me servem bem, e a todos os meus segredos. Coisas que fui aprendendo durante o caminhar e acoplando às minhas práticas de beleza. Tipo: a utilidade que tem esses aparelhinhos que cortam o mal pela raiz e a precisão rente de uma máquina de cabelo para acabamento. Hoje não preciso mais usar camisetas com mangas para esconder os pêlos do sovaco. Nem usar óculos escuros por causa das sobrancelhas crescentes, ou calças compridas por causa das pernas peludas. Hoje, já não deixo mais de ir à praia pela virilha desfeita, mas sim pelas celulites. Há todo um upgrade das situações. E, com relação à minha apresentação pessoal, estou satisfeita, no que concerne meus cuidados comigo mesma.
Eu não havia percebido e nem corri atrás para aprender, foram simplesmente coisas que foram acontecendo, aparecendo, eu que eu fui testando e foram dando certo. Quando percebi, milhões de pessoas faziam o mesmo e só eu não sabia que era comum, tão comum.
Assim penso que eu devo relaxar quanto as questões da minha vida. O que não sei sentir hoje, aos poucos vou sentindo e, quando perceber, já terei sabido o que senti por todo o percurso, mas que hoje, não consigo perceber. O que não consigo compor hoje, quando perceber, será uma sinfonia. Quando eu relaxar e parar de querer ter controle sobre as situações, parar de querer agir para fazer as coisas acontecerem, a vida pode dar uma guinada e, quando eu perceber, vamos estar lá na frente juntas, de mãos dadas.
Eu estou tentando alcançar algo além da superficialidade, ainda não estou satisfeita. Parece que, mesmo através das palavras, não consigo descrever nada além do que emerge para a borda.
Mas, quem sabe eu consigo, a qualquer momento.
Ir tocando aqui, ali, e quando perceber, estar fazendo um concerto ao ar livre, no pôr do sol, para uma multidão de 100.000 pessoas.
Quem diria que tudo começou com extração de pêlos.
O mal pela raiz.

They told me,,,

My need to write is ego. Everything is ego. The need to show myself is ego. The need to be read. The need to say without actually saying it. Is to write a coward statement? I do not throw myself to the sharks, I only throw them words. I say everything without saying it. I go outside to turn to the inside. It is a longer ride. Why do I complicate what is very simple? I write. Don't read me (but please do!). And there I go, my big fat ego, pushing people again into doing what I want, the way I want. Not leaving room for people's choices.

I.s.u.c.k.

A Mauá dos meus sonhos

Há um tempo eu fico sonhando em ir pra Mauá. Eu quero ir, quero ir... Porque de tempos em tempos eu vou, mas durante o ano não dava, simplesmente, por todos os compromissos. Agora estou de férias, mas não tenho compania.
Estou pesquisando nos sites as pousadinhas e é quase uma tortura, ver tantos quartos delíciosos de frente para o nada (nada na floresta, nada nas alturas, nada com ofurô particular, nada com lareira) e não ter ninguém com quem ir. É a pior parte de não estar namorando. Não poder fazer passeios românticos. E Mauá é impossível não se sentir solitário. E a não ser que você tenha algum dinheiro para se dar um final de semana bem romântico de você com você mesmo, talvez não valha a pena insistir em ir sozinho... Pra ficar em qualquer quarto de qualquer pousada e ter que se empurrar para tomar café, se empurrar para ir passear, andar nas trilhas sozinha, fazer tudo sozinha...
Aturem minhas lástimas.

E qualquer amigo, qualquer alma caridosa que se levantasse e dissesse: "Eu vou pra Mauá com você, Alexandra!", seria aplaudido pela minha alma. ha ha Que cheesy.
Qualquer fã de cachaça e solidão, ou de natureza e cachoeira, que goste de caminhar... Hello! Estou aqui. Para viajar. De plantão. Esperando o tempo mudar.

domingo, janeiro 14, 2007

One big fat egO

It is round and it does not want to become zerO
It is one big fat egO

I thought that there was nothing
But I was tricked into that, so it could have a hidden growth
I was pushed as a child, and now I push people
to go further and beyond

Stop pushing people, Alexandra!
You are just pushing them away.

Your big fat ego needs a LOT of space
in a place that fits just one
you are taking all the seats
leave room for others expressions
and accept them
do not push
receive
receive
receive. what they got to give

do not push. Accept. And ask when you don't understand. Don't be ashamed.
People are not gonna crash you, just your ego.

As duas Vontades

Sempre há duas vontades em mim. Eu quero ir para dois lados opostos ao mesmo tempo, o que me deixa constantemente numa tensão interna. Uma perna e um braço para cada lado. Um rosto voltado para frente, em dúvida. Um peixes, um virgem. Um para fora, outro para dentro. Um para o mundo, outro para casa. Um para o sim e outro para o não. Em cada assunto em que o outro domina. Eu sou hétero e homo ao mesmo tempo. Quero um homem e uma mulher. Sou muito careta e certinha a cada droga e a cada escorregada que dou da linha reta. Eu tenho duas vontades opostas, sempre. Eu quero e eu não faço, ou eu faço e eu não quero. Porque os lados não concordam.
Que lado quase sempre vence? Não estaria eu privilegiando um lado e não o outro? E o que acontece com o lado que vem sendo menosprezado? Ou será o meu menosprezo pelo total da briga, que sou eu, a terceira coisa que sobra ou que resulta da soma ou subtração dos dois lados.

O lado esquerdo e o lado direito batalham. Discutem sempre. Cada um tem suas opiniões sobre cada passo. Por isso, enquanto um lado anda a 200km, o outro está com o freio de mão puxado e eu não consigo dar tudo de mim. Um lado acelera, mas o outro freia. Um lado quer, o outro teme. Um diz sim o tempo todo e o outro não o tempo todo. Para cada passo. Me adianta e me atrapalha. Já experimentei todas as situações sem nem sequer ir até elas. E todas as que já passaram parecem não ser acertadas. Sempre há algo faltando.
Sabe o que está faltando nas situações? Eu.

Inwards

I hate to be split in two; what you see and what you get is my third. Never believe in it, go after the real me. It is spit and a very distorted image of me. You need to live with me, inside of me, inside of you, to get to know me.

There is the left side and the right side, and they never agree. Both are free willing to devore me in never deciding what to do. They have separate wills. Each side wants something, so when the "me" decides what to do, there is always one side left to suffering. Which leads to emotional decay. Which is the side that usually wins those battles? How is the other side feeling, if usually a loser? I want to speak up, but... Portuguese or English?

All the "me" is feeling a loser now. There are many things I do not see. But everybody else does.
I'm not loving the whole "me" now. I don't know which one is the manifestation of each side, I'm afraid to love one and not the other. I need to love the third thing that comes from that conflict, because that is the me now.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Programação errada

Ontem a gente ligou a televisão na hora do jornal nacional, e eles estavam apresentando uma matéria sobre o aquecimento global, explicando o que era e pra quê servia o efeito estufa, o que estava acontecendo com as mudanças de temperatura do nosso planeta, que em 129 anos, este foi o primeiro inverno sem neve em NY, bla e talz.
Aí entrevistaram um homem, que eu não sei se era biólogo, meteorologista ou afins, que falou para 150 milhões de pessoas da forma mais inconsciente possível que "Nosso planeta está sofrendo transformações bruscas e nós devemos continuar esperando novas catástrofes e mudanças climáticas ainda mais sérias".
CARA, como é que uma pessoa se dispõe a falar para 150 milhões de pessoas e dissemina um terror desses?
As pessoas não pensam no que elas falam, cara, e como isso vai se desenvolver ao longo da história. A palavra simplesmente não tem peso nenhum, valor nenhum para elas e daí elas abusam do dom da comunicação que receberam, fazendo um péssimo uso.
Ao invés de colocar as coisas de uma forma realista, mas dizer: "galera, os problemas existem, são esses e temos que fazer a nossa parte", ele simplesmente disseminou um pensamento completamente negativista e catastrófico que vai ficar martelando na cabeça de 150 milhões de brasileiros! E que poder isso tem! Chances são que soframos mesmo as consequências dessa mensagem estúpida. As coisas que importam mesmo, que é o que podemos fazer para ajudar nosso planeta, foram esquecidas.
E diga-se de passagem que, os mesmos brasileiros aterrorizados com as chuvas torrenciais e temperaturas elevadas continuarão ligando o ar condicionado todos os dias, comprando e andando de carro, deixando a torneira da pia aberta pra lavar a louça ou escovar os dentes, etc!
Nenhuma conscientização foi colocada pelo jornal, nenhuma idéia criativa, apenas uma mensagem determinista de que estamos fodidos e é bem isso aí.
Aliás o jornal é mestre em espalhar as notícias da forma mais estúpida possível. O critério usado é repetitivo e imbecilizante. As pessoas vivem com medo e imbecilizadas.

A rede Globo é um canal transmissor de imbecilidades. É por isso, em grande parte, que o Brasil está uma merda. As pessoas não pensam. Elas imitam o que vêem na televisão e é exatamente isso, elas imitam jeitos e falas de personagens que foram construídos para serem superficiais. E é bizarro ver isso no dia-a-dia... Pessoas não sendo pessoas, sendo personagens de novela.

Acho que eu vou demorar até evoluir e conseguir parar de fazer críticas. Eu procuro não assistir televisão que não relaxe. A rede Globo é estressante. [Mesmas vinhetas, mesmas palavras-chave de sempre para descrever filmes, séries e novelas, também os enredos, mesmos comportamentos em personagens, grrrrrrr = imbecilizante.]

domingo, janeiro 07, 2007

São Paulo

There's nothing much about São Paulo besides my dearest friends. A city like every other, with an A plus of endless waves of good time. My second home feeling like acerolas from the tree. I have the vibes now from all the happiness of getting on the road to meet my friends, from night to day. I decided to come just before yesterday. No planning. The way down to here is sooooo beautiful... Yesterday, the bus I was in had huge windows and as I really enjoy the time alone with my thoughts when I'm riding, I was listening to a live Tori Amos cd and watching the most beautiful sunset among the clouds, blue sky behind and all that empty space filled with the living spirit of nature. The hills, the trees, all colours and shapes. I'm a deep emotional creature, and so I cried.
Those images are just special. Espírito Santo is another amazing place. Brasil is so freaking amazing.
Although you do need to look in closely, beyond the layers of samba, football, naked women at the beaches and caipirinhas. That is just a shallow and stupid image, attractions to easily fooled monkeys. There's so much more to Brasil than that! It is a sacred ground, a real special place. Nature is alive here and is wealth itself. It is fortune. It is our treasure. Miracles everywhere. Pure people in the hearts. Simple trusting people, opened to whatever is new and different. That is how I perceive it.
Funny cause my first move was listening to Cantrell's Degradation Trip album, but then we got a flat tire and had to change buses. Nowadays I'm never upset with casualities, so I was still cool. The sunset happened right after. That felt like kisses all over my body.
:)
Sunsets... Oh, sunsets. I thought it would be better accompanied by my dear magical guitar player, but it didn't go that way. Funny.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

In case I ever forget

I'm gonna write it down, so I don't...

"I've been armed with the vestments of the truth, so I may do battle in the cause of freedom, according to the Book of the Law."

terça-feira, janeiro 02, 2007

Family drives...

... you nuts? Well, that too.
The cross. The damned christian cross. I say I don't do christianity but it's a vice like every other, since I was raised in a christian country and had a christian mother who forced me to take the first communion. Cause that cross is just about the same as karma, also the astrological cross formed among the 1st, 4th, 7th and 10th houses of the natal chart, etc.
I have to learn not to take on everybody else's problems as if it was part of my cross to carry their crosses. I feel responsible, in a way, for fixing my family problems. But if I don't take others weights on me I won't feel so heavy about family and I would be free to go. It's their processes, it's someone else's timing, it's their own thing, their own learning. I can cope, but I can't interfere. That is just too hard when you are the element of change. It's you who brings the new to their lives, what they so much fear. And even my family fights against what they fear, even against me. So they have been trying to interfere in my life, which just pisses me off, but it won't stop me. It's true they can upset me with difficulties and delay, but they can't and won't stop me from growing and taking my fill of love and wealth from under the stars.
I always said yes, but they always said no. Now I've grown older than my parents and it's their time to grow. But how can they, if they keep holding on to "no"?
And I care, cause I would love to see them shining. I'd feel happier if they were happier people. But they are always finding reasons why not to. So, it's the choice they make and I have to settle for my own. And get it on with it.
So, while my drive is expanding and creating, the famile drive is contracting and destroying. Destryoing self confidence, destroying dreams, destroying love, well, just about everything. There is nothing they hold as sacred. Maybe that is why they feel unhappy and it is exactly why I feel sad for them. They are always so scared of everything, and when I say "fear not!" and do stuff, I am the rebel. But I understand that it's a limited point of view that they have to transpass, because it is the only way they read the situations and only they can change themselves. I don't know how to keep loving someone that is constantly stepping on my foot in a hurtful way, but I'm trying. With highs and lows, of course. Also cause I know it's not easy to have what you fear the most inside of your own house, as part of your own blood. I just wish I was more according to the monster image they have, so it would be partly true. -laughs-
When I'm a parent I won't raise my kid to be someone. I will raise her/him to be happy.
The example my family gave me is how not to act like them, which is so valid... But not happy.
"The word of sin is restriction." I have a very sinful family then.
I'm trying not to restrain myself. I'm trying to express each and every side I got.
That is life, creation, and that is the law I choose to follow, which is a law of life, light, freedom and wisdom.
Read about it in the Book of the Law, if you will.