domingo, dezembro 31, 2006

Happy new year!!!


Thanks to: everybody. LOVE.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Surrounded


Rio is surrounded by hills... All beautiful, just like that one. This is one picture I've looked at for my entire life... Rio is like a big fish bowl, and we are all diving in it. Sons and daughters of this river called Janeiro. The river belonging to Janos. If we didn't have that Christ Redenptor statue fucking up with shame and guilt the whole city, maybe this river could have a better quality of waters running, clean and shining waters, no lies running down to the ocean. But what is washed down with people is shame, dirt, our money, trash, agression, sweat and people again, down from the hills to the streets; from the streets into the ocean. Through the sewers of the town. The heat is due to the fires of hell, since we live in it. Beautiful, but chaotic town. Very seductive, but it is coursed with catholic blessings... A huge statue... I never been there, believe it or not. Wonder why... If it falls down when I'm there, they'll find someone to blame... Not gonna be the one. I adore Rio silently, worshiping consacrated gods in the name of clean waters running. The bigger the image, the smaller its importance. Fish is easily hooked up with just about anything he finds interesting... Is it moving atractively? Then its a catch. I hate that sad reality of fishes...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Ok, this came from J. Parsons

" But the mystery passeth speech. The mind reels and the intellectis smitten before even the idea of Woman, and the dark Mother of whom she is the bright shadow. But let the adept meditate on this:there are loves she has loved in this body, and others - bright loves and dark loves, gay and sad, pure and perverse. And let him recall these loves in all the joy and sadness of illusion: in the wonder of morning and springtime, the glory of noonday and summer,the splendour of sunset and autumn. And let him distil these bysubtle alchemy into the irridescent shape of heart's desire. Thenlet him consider this, that all men hold in their hearts the imageof love, hymned by all poets, painted by all artists, and sung ineternally great music. And this is patterned, as some say, afterthe image of the first love, the mother. But I say that that perfectimage in the heart of man is patterned by the awful form in space-time that shapes all women, the insatiable lust of Pan thatis BABALON. Then let the adept meditate upon that the demon woman Lileth thatdevoureth her own children, Kali avatar of destruction, Venus the whore averse, and let him likewise bend that shape to his dream.And let him look upon the Goddess that is the Body of Stars, and lethim percive that all these are one. Then, with the serpent venom in his blood, and the lust unconquerable in his heart, let him invokeBABALON. Yea, let him invoke BABALON. And the adept will partake somewhat of this mystery in the continuous devotion to any deity, since all gods are one. Now it may be that the adept may have a mate upon the plane ofearth, or among the elementals; and if he will, let him conceive ofthis mate as partaking of the nature of his deity, for herein is asubtle and beautiful practice of love. But woe unto him that confusesthe planes, worshipping an image of clay while the sanctuary lies desolate and abandoned. For if his love be pure he shall attain theInfernal Rose, and partake of the sacrament of the Lord of the Love,even as I, my brothers; even as I. Now there is another mystery concerning BABALON that has beenmade known to me by my magical studies, and that is this: thatBABALON is now incarnate on earth in the form of a mortal woman.I do not know where or in whom She is incarnate and that She willmanifest - a banner before armies and a judgement of nations - I doknow. There exists certain pertinent material on the subject which will be made available at the proper time. I may say no more onthis matter at present. Beyond this, it is abundantly evident that the spirit of BABALONstirs in the women of the world. The demand for increased freedom,the rejection of both the tyranntical husband and of the childishlover, the increase of feminine polygamy and lesbianism - all indicate the developement of a new type of woman, who will have a whole man or none. It is the business of the magician to develophimself into a man sufficient for the new woman that his own magicallust has engendered. It is his business to become a priest, in orderthat she may become the availing sacrifice that her nature demands.At the last it is a high mystery of the lance and the grail. It cannot be taught. Magick is a path; but for the end of the path thereare no words, there is no language. --------------------------- * The above text is taken from "STARFIRE" Vol. I No. 3. "StarFire" is a Thelemic publication. 93,93/93 A:E:"

A crítica

A nossa posição no mundo não reflete quem somos. Ela reflete quem projetamos. Essa imagem projetada é construída, e é a conquista do nosso lugar ao sol, porque é a parte que aparece, é aquilo que mostramos diante do holofote de luz. Essa imagem projetada às vezes compensa nossas fraquezas de espírito, principalmente quando encontramos ecos que apóiem o que estamos mostrando, quando encontramos ecos que incentivam e elogiam, nos fazendo sentir queridos e amados. Mas os ecos respondem apenas à imagem projetada. E, a longo prazo, não satisfazem às necessidades da alma e do espírito, daquilo que realmente somos. Continuamos sozinhos, apesar do destaque. Aliás, quanto mais destacado, mais sozinho.
O problema não está na solidão. A parte traiçoeira está com quem você se deita ao travesseiro e quem você encara, sozinho, na frente do espelho. Quem se deita com você é apenas você mesmo. Mas se você estiver inteiro, a solidão cai bem. E o papel de destaque passa a ser secundário.
É assim que isso se transformou pra mim. O papel de destaque é secundário.
Eu encontro resistência de pessoas que pensam o contrário. Elas quase matam a si próprias para parecerem mais interessantes na frente do holofote. E conseguem! Então, vitória para elas, já que é isso o que desejam. Mas é um terreno traiçoeiro.
A opinião que as pessoas geram e trocam entre si a respeito da sua imagem projetada, sendo boa ou ruim, é uma crítica. E porque a imagem é pública, as pessoas podem pensar que possuem a você. Que você pertence a elas e ao mundo e, por isso, elas podem manifestar suas impressões sobre quem você é e o que você faz.

Mas isso nunca será amor e nunca será satisfatório. Muito pelo contrário, com o tempo passa a ser um fardo que queremos evitar, um peso desnecessário. O único amor realmente satisfatório é aquele de estarmos realizados, com ou sem imagem de destaque e a maior dificuldade é também se amar apesar de não estar no seu lugar no mundo, como se o seu valor dependesse do lugar que ocupa. O valor de uma rainha é maior que o do camponês. Mas quem é mais feliz e quem pode ser mais leve?

A crítica é uma falta de amor para com o próximo, e a crítica começa a partir de nós mesmos, ao gerar opiniões sobre esta ou aquela pessoa.
As pessoas devem viver quem são, e não relatarem ao mundo quem são. Mas é um jogo que a gente vai descobrindo as regras aos poucos. Só espero, não tarde demais.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Esqueça que eu sei que as coisas só acontecem quando têm que acontecer e que eu sei que só fica perto quem é pra ficar. Esqueça que eu sei que nada é por acaso e que tudo tem seu tempo. Esqueça o que eu quero a longo prazo para me concentrar no que faço agora, sendo que tudo o que eu quero encontra-se no futuro. Esqueça o que eu quero para me concentrar no que eu faço, agora, neste momento. Esqueça que este passo é importante para chegar lá e que eu vou subindo como quem não quer nada, mas que eu assusto as pessoas assim que eu abro a boca porque elas logo vêem que eu quero engolir tudo de uma vez, porque eu quero tudo. E o mundo não está aqui para eu o digerir. Nem para eu o dirigir. Aliás, é pretty much bem relativo que o mundo esteja aqui at all. I question... Está o mundo realmente aqui e eu estou nele? E se eu estou neste mundo ao qual eu não pertenço, onde estará o mundo ao qual eu pertenço e por que eu não estou nele, ainda? O quanto mais eu terei que não fazer, não falar, para conseguir chegar? Será que se chega a algum lugar? Por que o meu suor não conta? Por que a minha dor não conta, por que não conta também a minha alegria e o meu afeto? Será que eu sou mesmo quem todo mundo pensa que eu sou? Será que isso importa... E será que eu realmente sinto...

Eu não canto porra nenhuma, e não toco porra nenhuma e não escrevo porra nenhuma. Está todo mundo satisfeito? Não existe carreira, não existe barreira além de mim. Meu corpo. Meu físico. Minha mente que cria e destrói. E vocÊs acreditam ou não, compram ou não. Mas, ninguém pode me comprar, porque eu não estou à venda. Eu me dou. E o que é de graça, não pode ser bom. Ninguém quer; não pode ser bom. Todo mundo quer o que não pode ter. Isso todo mundo quer. Um destino diferente. Um ser especial. Tanto para ter a si próprio quanto ao próximo. Somos todos seres especiais, o que não nos faz especial de forma alguma. Somos todos repetidos em padrões e formas únicas, claro, mas que se misturam em repetições intermináveis de sempre o mesmo, mais do de sempre. Goela abaixo, goela abaixo, goela abaixo.

Quando ninguém mais puder me ter, então todos vão querer. Um pouco do meu tempo, mais um minuto da minha atenção, mais um comentário da minha genialidade. Observada 24 horas por dia, coisa mais chata que big brother. Você perde sua vida por ser especial. Não é melhor sempre ser só mais um normal, estudar, casar, trabalhar, ter filhos e morrer? Sem grandes mistérios para a sua vida.

Ser especial é escroto. Você está lá enquanto todos os outros estão aqui. VocÊ é sempre mencionado, mas não está nunca presente. Todos gostam de você, em teoria. Todos têm histórias pra contar, e ninguém consegue ficar em silêncio a cada novo passo que vocÊ dá, a cada olhar para a esquerda ou direita, sempre alguém acha que pode concordar ou discordar de você. Anonimato. É o melhor a fazer. Que ninguém me conheça, que ninguém saiba exatamente quem eu sou. Que eu permaneça essa incógnita e essa interrogação entre as pessoas. Um espaço em branco que cada um preenche de acordo com as suas necessidades e crenças. Pelo menos eu saí dos açougues da vida, já é uma evolução. Não ser mais um pedaço de carne. Agora eu sou um pensamento menos denso, menos profundo que um sonho. Sou um quase pensamento formado, daqueles bem interessantes que a gente perde quando se distrai com algo mais atraente. E eu vou me perdendo pela mente das pessoas, a mente das pessoas doentias pra quem eu me dou com tanto amor.

Pela chance de união eu despejo todo o meu sangue na sua taça, mas você cospe porque não entende que sangue é vida. Você simplesmente acha nojento. Mas algo em mim não escolhe a quem amar. Esse algo em mim simplesmente ama e pronto. E se você acha que isso é this and that, well, you can shove it up you ass, por assim dizer. Com amor. Sempre com amor.



In our world, images seem more important than words, so... I wanna show you something instead of just saying it... But you see... The thing is that you are so far away, and I don´t know how to find you... Sometimes I think I'm so close, but then I fall and I see for how long I still gotta walk... And climb. And I don't know if I'm strong enough in my beliefs to go on so far, for so long, for someone I believe to exist.

IT is part in myself, I agree... But if I could only show you all that I see... Then there could really be a different future for you and me... But you can't see what I see... I don't know where you are besides of inside of me, so I ask you to come forward... Come and meet me. I invite you, I command you to follow your heart. Just smell me around. I live in the street with jasmine trees, of course... And I like the heat from down south. The trees in here blossom sweet seeds and perfums... They do not show, though, in that aspect they are just-like-me... You don't know it until you make me blossom. And I do wanna blossom more then anything else. I am begging to start breething roots somewhere, if I could just explode from within the seed. Stars guide our way, but what good is made in exchange? Can people fall in love with a star? I know I did, but mine is a most beautiful cat... And I meant in the literal way. Could someone fall in love with a star, being that away apart? And then I fell in love with you.

sábado, dezembro 23, 2006

terça-feira, dezembro 19, 2006

"A árvore dos desejos"

Eu ouvi essa história hoje e achei muito legal, então eu vou contar pra vocês.

Havia um homem, que depois de caminhar muito através do deserto, achou uma árvore se sentou-se sob ela. Ao descansar, pensou: "Puxa, bem que podia estar bem fresquinho aqui debaixo!", e então, a árvore atendeu ao pedido e fez ficar fresquinho. Com o frescor, o homem pensou: "Puxa, fresquinho assim eu bem poderia comer um banquete!", e fez-se um banquete a sua frente. Depois que ele comeu muito, parou para descansar e pensou: "puxa, agora tudo o que eu mais precisava era de uma mulher para me fazer carinho...", e assim fez-se, uma mulher que ficou lhe acariciando. Mas, de repente, ele pensou: "Poxa, mas e se eu perder isso tudo?" E então, tudo sumiu. Contudo, ele continuou: "E se aparecerem monstros?" E apareceram monstros. "E se esses monstros me comerem??"
E acabou a história.

Uma vez eu ouvi uma mulher sábia dizer que os deuses dizem sim para *tudo*.
Por isso, somos responsáveis pelo que pensamos e pelo que realizamos, a partir dos nossos pensamentos. A gente tem que saber o que pensar e como pedir as coisas. E como impedir outras.
Boa noite, gente, por hoje é só, eu já trabalhei bastante. Espero que as pessoas estejam lendo e se divertindo.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

I like to touch the unknow in hidden places

http://www.ordotempliorientisbrasil.org/textos_pag.asp?txt=1581085684

Ok, vamos ler essa pagininha, para vocês entenderem uma coisa... Não é só "fazer o pedido e gozar". Tem que saber pedir. Tem que ter a ver com a vontade de vocês. Vocês precisam dos instrumentos mágicos corretos para conseguirem resultador apropriados. E é sobre isso que trata o teorema, o postulado que enviei acima. Só para esclarecer. Não adianta querer cortar madeira com cotonete, entende?
Aproveitem. Informação assim não se recebe todo dia.

make a wish and blow out the candle

.Know how to ask.

The story of a blind man who knows how to ask, he said "I wanna see my wife and kids playing happy in the gardens of my castle".

That's a full wish. Concentrate on the results. On what you want. Exactly. Do not worry about the rest, it will come to you. But ask once. All of it that you want. And only for yourself. Do not put other people in your wish, as in "I want to make that person to fall in love with me" because that is black magick, allright?

Are you all set on your Christmas wishes? Everybody ready to cum on Christmas nite? Make a full wish and make it happen. For new years resolution. lol

sábado, dezembro 16, 2006

Um sinal de bons tempos, na primeira conjugação

O tempo que me separa de tudo o que eu quero e que ainda não aconteceu é tão austero quanto
não saber se o que eu quero pode mesmo acontecer. É o tempo o maior personagem da história e o mais menosprezado em sua dignidade. Pois é amaldiçoado, por vezes, na sua maior parte. Mas ele é, sem dúvida, protagonista, enquanto nós somos meros coadjuvantes atuantes em pequenos espaços do seu ser.
É o tempo que nos une e nos separa, não o amor. Porque mesmo o amor leva tempo para ser gerado, encontrado e para amadurecer. E o amor também tem o tempo de morrer. E mesmo que o amor seja eterno enquanto dure, tudo é mesmo uma questão de tempo.
Seja eterno ou curto, sempre, finito ou infinito, o espaço de tempo. Seja o que fere ou o que cura, mas sempre o tempo permanece senhor do universo.
Não adianta querer acelerar o tempo ou querer fazê-lo parar. O tempo é senhor de si mesmo e caminha com seus próprios ponteiros, seu próprio ticar. Ele é baterista supremo, dividindo a vida em atos e compassos, cortando as melodias que se apresentam. É o tempo que faz o mundo girar. Não, o mundo gira ao redor do tempo. Seja tempo de ir ou tempo de ficar. É só uma questão de tempo. É questão de saber fazer o seu tempo, dentro do tempo que temos para errar e acertar. Saber aproveitar a vida e seus momentos, sem correr, sem se apressar. E viver todos os dias que temos, dentro do tempo dado.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Oh, do I?


small,
just one tiny little girl.
crying baby, crawling baby.
outside world.
got herself her own space,
tracing her own star.
making shine her own light. so easy to let go by other's comments...
eAsily breakable, fragile. but she never shows... no, this story is old. little girrrlz never show.
all the songs, think they were writen for her. As the big "no- they were not" weights on her
and all the "no, these are not for you" too... eating all the cookies. chocolate cookies. all she can eat. all she can't bear is hearing her own crying. sings, contains. someone will come and try to stop her from showing her sorrow dressed in anger.
see the little flower blossoming? the little flower? and busy bees? all of that she finds cute, she follows them into their world and she believes in flowers and trees and insects. locked inside herself.


-my drawing, by the way. it is profound like a five years old's.
Five years odds.

(starting with horses... on boys for pele).

sábado, dezembro 09, 2006

Essas bolinhas

Está vendo essas boliinhas no meu blog?
Essas bollinhas que você diz estar vendo no meu blog são frutos da SUA imaginação.
Elas não existem, mas você diz que as vê. Quem está errado então?

sexta-feira, dezembro 08, 2006

from the beginning


That is me on my first year birthday party.
Intuitively, my family decided to put on a costume party (pisces with neptune in the first house) and my mom went as a witch. :)
Nevertheless, my birthday cake was a witch cauldron.
They tried to spoil me inside of it; guess it worked out.
* * * * *
Essa sou eu na minha festa de aniversário de um aninho. Intuitivamente, minha família decidiu fazer uma festa à fantasia (peixes com netuno de casa 1), e minha mãe foi vestida de bruxa. Meu bolo estava fatiado e embrulhado dentro de um caldeirão, no qual eles tentaram me cozinhar. Acho que a receita deu certo. Mas pra quem, eu não sei! QQ semelhança não é mera coincidência. Eu já falei pra dona Tania que é tudo culpa dela eu gostar de monstros, fantasmas, bruxas, aranhas e morcegos.
:)
he he

quinta-feira, dezembro 07, 2006

"If I can't be my own..."


Yep,
I can trust my mind as well as I can trust an umbrella with holes
during a very strong rain.
Yep,
I can paint my self-portrait with an aquarella,
and with the pain have the colors in me, slowly, melt away.
All the colors in me just mix black. But the pain is like the rain sometimes, and it washes all off.
Then if I put together a mix of colors never seen before in a new one, in the state of no color at all, well, maybe I get to be transparent.
the QUESTION is not if I am or am not something. The question IS HOW I feel. iF I FEEL MYSELF LIKE something, then I am. If I am, but do not feel it, then it DOESN'T exist.
And if I feel myself like something I'm not, then I BECOME.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Twice upon a time.


Not once upon a time, there was a boy who's life had been great, still he felt like there was something missing. He had also been through great losses in his life, and he was waiting for the even greater rest. Years had passed and each time he believed less and less that this great love he was expecting could really exist. He was not a boy anymore, he was grown, but in his heart he kept his hope alive, just like when he was a boy. He was still waiting for his princess to come. He had a dream waiting for her. He had different wills from other boys his age at that time; he did not wanted a princess so he could show her off to the world. He wanted a princess so they could build their world together. He just wanted a happy family, as he never knew before in life; only in his heart. So he went on and on playing his guitar, hoping that his notes could ever reach her. And they did. One day. The glittering shine of his guitar strings called her. She listened to his crying. She knew it was him, she had to reach for him... But he was far, far away, in a farway land. A land of magic, the land of her dreams. With berries and rivers and trees, rainbows and rain. And 3 cats. And a baby girl in the astral world, waiting to be conceived. There they were. Longing for each other. She knew who he was, she knew she had to reach him somehow. So, she decided to send her body calling out for him, every hour of the day, and every hour of the night, hoping that he could listen to her too. The world was so fast those days but everything else seemed so slow... Would they ever come accross each other? Nobody would think so. But he believed. And she believe. And they were already united in their hearts and thoughts.
He thought no one could, no one would ever love him. She thought no one would ever want her love. They were united in their minds and in their spirits. It was all a matter of time.
That time, that seemed to tick as slowly as never before.

domingo, dezembro 03, 2006

It's ok to slice my big fat heart

One more friend on the "go". Todas as minhas amigas mais próximas moram em locais distantes. Não é engraçado isso? Uma está indo amanhã para São Paulo. Apavorada com a mudança. Medo do novo. Vai ser tudo novo, assim, de repente. Muda de cidade, de casa, de amigos, de trabalho, de rotina, para mudar de vida. I can feel it, her fear. Gravei um cd da Tori para ela escutar e sorrir. Tori conserta tudo... Tori is a warm place in the soul.
Me sinto essa grande matrona, com esse grande big fat heart, esperando para ser devorado. Assim espero; que o meu amor, que é bem grande, conserte tudo também.
Dentro e fora. De mim e dos outros.
Nutrir, proteger e conservar is my big thing. Quem já experimentou uma fatia do meu big fat heart, sabe. I'm not the sexy one, I'm not the pretty one. I'm not the talented one. I am the mother-whore. I give myself to everyone. To every baby needing food for the soul.
Protection, a warm place to rest. I am the lap.
I tend to take care. I tend to love that much. A cada dia mais me transformo nesse ser que cuida do outro. Acho que porque a cada dia mais cuido de mim mesma com um amor sem igual.
Minha energia sexual se transformou em algo bem diferente do que a necessidade de expressar-me sexualmente com outros. Eu não preciso dar vazão a ela através do sexo com qualquer par. Ela tem servido só a mim, me alimentado. Ela é a comida para a minha alma. Ao invés de alimentar the hunger in others' souls. I take care of myself now. Não há necessidade em trocar sexual e desesperadamente. Eu estou tranquila. Sou o sexo na carne. Sou a mudança viva. Sou o amor, em qualquer expressão. Não sou fome, não sou desespero, não sou buraco negro.
Eu sou o bolo no forno. Com aquele cheirinho quente de fim de tarde.

É engraçado como eu sou a mudança viva. É apenas engraçado. E como nada à minha volta parece mudar, fisicamente. Eu sou o centro da fortaleza do universo que caminha? A essência da mudança? O olho do furacão?
Perhaps.

quarta-feira, novembro 29, 2006

I ARE

you have to dive in really deep to find out what i'm into
Not to be. I am not to be
I am to are. I are.
you have to dig in really deep to understand it
I are many things, and I listen
But mostly I just need to surrender, mostly I need to surrender
to learn how to serve the different ARES that are in me

sur ren der

aw are.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Briga de rosa

Eu não sou uma rosa, mas fui a sua semente, que depois de plantada se desenvolveu sozinha. Só com a luz do meu sol eu cresci e sou feliz e eu tentei te mostrar, mas é impossível traduzir o que é amarelo para quem é cego e não sabe o que é a luz. Não vê nada, você tateia a vida pelas beiradas. E tudo é feio e tosco porque você não conhece o belo. Não olha para você com o seu olhar interno. Está tudo desligado, como você anda no automático. Cuidado, porque vai ser atropelada por mais um carro.
Você nunca sabe o que faz... Está sempre andando para trás... Dá um passo a frente mas nunca acerta e está tudo à mostra, bem na sua testa. Você quer cair, caia em si mesma. Você quer cair,
caia na real. Nunca pára e pensa, é sempre a vítima. Não é você que constrói a sua própria vida... Tem sempre alguém culpado; você se distancia, acha que está por cima; acha que pode se isentar de culpa se fingir de morta. Se fingir de morta, ninguém nota vida, você não precisa mostrar que deseja ser como eu. Deseja ter minha coragem e vontade. Você acha que é muito diferente das crianças para quem ensina. E no fim do dia, ninguém te quer, ninguém diz que te ama; é você com você mesma bem na sua cama, e nem você se ama... Você não raciocina, um palmo a frente do nariz é muito longe para o seu alcance. Me diz que nessa parede funciona um cérebro, mesmo que artificial, mesmo que programado. É impossível traduzir o amarelo para quem é cego! Você acha que rebater é a melhor defesa quando não há nenhum ataque, acorda e respira! Ninguém quer te ferir então não atire espinhos, assim, tão de graça, eles cortam e deixam você sozinha. Se rosas mordessem, não seriam tão famosas. Se rosas fizessem sangrar todos os corações, morreriam todas secas.
Você é a primeira a atirar a pedra, e nem sequer notou que é um grande risco, visto o material do qual é feito o seu telhado. Você é uma parede, tudo o que bate volta, mesmo que seja amor, liberdade e respeito. Acha que tudo é bomba e tudo merece a morte.
E é por isso que a vida te deixa aos poucos. Abandonada e contorcida.

domingo, novembro 26, 2006

Só quando...


Só Quando

- minhas pernas estiverem depiladas;
- meus pêlos pubianos aparados;
- minhas axilas estiverem cheirosas;
- minha pele estiver limpa e hidratada;
- minhas unhas cortadas e lixadas;
- minhas sobrancelhas feitas;
- minhas celulites menos gritantes;
- meu cabelo estiver certo;
Serei bonita.

- sozinha no banheiro, saindo do banho;
- quando a iluminação do quarto está em meia-luz;
- quando você não olha pra mim;
- quando estou sozinha e não posso me comparar com ninguém.
Eu sou bonita.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Tickeling thoughts and sweet whispers

I was coming home by bus today, listening to dead can dance and it is always a really nice trip from my college to my home. I get past all kinds of sights and people, the botanic gardens, which i really love as my favorite piece of town in Rio... It's so beautiful to look at the multidiversity nature presents us with and the smell of the trees... There is nothing like it. And when the sky is blue, and the sun is coming down, then i really see what Rio is about.
But it was a special day today, cause i thought i was getting sad and i realized im not. It may seem stupid, but those feelings are really confusing... Happy and sad. I never know which one i like best and which one suits me better... so they end up by beeing the same. And I felt very comfy in my shoes and its exactly the place I want to be, filling my own shoes. I was thinking, as an exercise, what could happen to my life that would make me feel happier than I am now. It's different, you see, of projecting happiness in something else, some other place in the future. I put myself in the happy place, as a settled place -that changes all the time, by the way, but where changes are real fun and comfortable, because all and all life is about the adventures you dive into and about the impredictable, so the only real safe place you get is in change itself- and my thoughts felt like tickles... I love walking my steps! I love making my mistakes, i love this place, i love laughing at myself. I love making love at myself. And then I guess I kissed my shoulder, which has come to be a very healthy practice me and my closest friends are using as a sign of self respect and dignity. Kiss the shoulder. You should try, it's real fun.
I guess that's it. I'm always moving. That is my connection with the higher grounds. I do not deny experiences to myself. I allow myself anywhere. And I was als0 thinking that there are two kinds of people... The ones that believe they can't and therefor they don't even try... And the ones that believe they can, and those are the ones who get stuff done. And I plan to get even more busy. Busy-busy. Busy-bee watches the world go by.

quarta-feira, novembro 22, 2006

not a spell ]8^)

From ashes to ashes, from water to water, from fire to fire
you cannot return to where you do not belong
you cannot transform into what you're not

if you wanna reach higher, you have to belong higher
you have to breath higher, you have to be higher, you must look at other surrounds

you will never know higher if you never met the underground

quero ser um degrau móvel, que vira escada
quer ser sua escalada

não me agrada a idéia de ter você pisando em mim pelas costas
mas me agrada crescer e te elevar
vamos alcançar o sol
vamos virar cinzas!

segunda-feira, novembro 20, 2006

It's my time of the month

My time of the month
the time i miss you the most
You're not here, still i wish you were.
it's my time of the month, time to sit still
time to cure my wounds and time to heal.
It's my time of the month,
the time to cry my aborted babies
the time to look at my own maybes
it's my time of the month, let's celebrate
I'm still fertile. Let's celebrate.

Eu, musa de ninguém

Meu primeiro namorado eu não digo quem é. Eu sei quem ele é; o mundo saberá também. Ao menos em parte. Hoje, nossa história é uma caixa de chocolates e nós comemos enquanto bebemos vinho e assistimos televisão. É ao mesmo tempo um vício e um porre e uma programação repetida e engraçada. Mas docinha e divertida. É simples e bobo assim. Mas antes era tão sério! Eu acho que aprendi muito com o passado. E com as coisas que tive que lidar, o que tive que aprender a perdoar. Aprender a crescer da dor, enfrentá-la nos olhos. Eu sou uma pessoa de verdade hoje em dia graças a essas experiências que eu tenho armazenadas. Ele veio como plutão na minha vida. Golpe baixo. Me arrastando para os reinos infernais. Eu solitária. Eu donzela ainda. Mas eu ainda não conhecia astrologia nem mitologia. Eu ainda acreditava em "forever and ever". Eu não sabia que era apenas um momento projetado.

Ele foi um grande passo, para dentro de mim, para cima e para baixo. Eu conheci todos os cantos escuros de mim mesma e, por consequência, todos os iluminados também, pelo o que aconteceu entre a gente. Mas hoje, somos risada no canto da boca do palhaço.

Ele é uma lembrança muito forte, de uma época muito boa. Eu queria que ele tivesse visto em mim a alma desnuda, fora dos palcos. Ainda hoje acho que ele enxerga a personagem.

É o que eu espero do meu cara. O meu cara do futuro, que ainda não me conheceu. Que enxergue a minha alma. Quando ele me vir, verá só a mim. Olhos nos olhos. Verá meu coração.

Mas meu primeiro namorado é uma graça. Eu passaria horas conversando com ele. Horas rindo. Nós gostamos das mesmas coisas. Conhecemos as mesmas coisas. Rimos das mesmas coisas. Conhecemos as mesmas pessoas. Vivemos as mesmas fantasias alucinantes. Moramos no mesmo mundo encantado. Ele ainda é meu vizinho astral. Ele é uma parte de mim que eu não sou. Ele tem um talento fácil de fazer coisas maravilhosas sem nenhum esforço. Faz eu me sentir patética. Ele é um perfeccionista nato para a arte. O que tem de divino na sua arte, tem de defeito nele. Ele é um filhote de cachorro e eu sou um filhote de gato. Nossas brincadeiras são irresistivelmente atraentes. Ele gosta das minhas unhas afiadas, eu gosto das suas bochechas babonas. Ele gosta do meu miado fino e eu gosto do seu latido tosco. Ele sofre porque acha bonito... Ele é quase mágico. Eu sou mágica. Mas, ninguém deverá saber porque é segredo. Quem tem medo de compartilhar não pode brilhar. Não pode namorar quem brilha. Tem que procurar seu brilho. Mas eu não estou falando nem dele nem de mim agora.
Eu tenho vários amigos talentosíssimos, que fazem as coisas muito mais facilmente do que eu... Eu tenho talento, mas não tenho cimento. Eles têm tijolos. Será que vão construir uma casinha com milhões de janelas e me dar uma janelinha? Ou será que eu caio no esquecimento?
Será que é só pra eu ficar mesmo olhando? Eu quero comer desse pavÊ.
Uma coisa que eu queria ser capaz de absorver dele: essa capacidade de conseguir tudo mais fácil que os outros.
Ele é quase mágico. Eu já disse.
Pra você não ficar tristinho. Tá?
:)

domingo, novembro 19, 2006

Cor de concreto

Noite passada eu fui jantar com meu pai, na casa dele. E depois eu vim para casa. E, agora de manhã, acordei do sonho mais estranho. Sempre quando eu acordo de um sonho assim, eu estou mexida por dentro. É ainda mais intenso do que quando eu assisto a um filme forte e impactante psicologicamente, e eu entro dentro da história, no sonho, eu estou vendo a história acontecer porque eu participo dela.
E a história da noite passada é a seguinte: estávamos todos reunidos em um sítio bem bonito, no interior de algum lugar, numa casa alugada para um casamento. Passada a cerimônia, passada a festa, as pessoas já hospedadas, se preparando para ir embora ou ir dormir, a casa começou a pender. Estruturas rangindo, rachando e começando a se deslocar. Mas quase ninguém percebeu, só as pessoas que estavam nos cômodos onde isso estava acontecendo.
Eu lembro que meu pai e eu estávamos sentados no píer, e ele estava me explicando sobre como a Torre de Pisa tinha caído e como havia sido terrível a notícia desta tragédia. Ela havia perdido o ângulo de equilíbrio e cedido à gravidade. Eu via a cena acontecendo, enquanto ele descrevia.
Então, o guindaste antiquíssimo que estava à nossa frente ao mar, preso à uma igreja inundada pela água (acho que ela servia mais como sinaleiro que qualquer outra coisa, mas era em forma de igreja), se soltou e afundou. E depois a igreja também começou a afundar, porque a estrutura não aguentou.
E depois, a casa onde estávamos. Entramos para ajudar a evacuar o local. E o desespero das pessoas precisa ser contornado para que se consiga tirar todo mundo... E as pessoas se preocupam, em primeiro lugar, com outras pessoas, parentes, amigos, mas também se prendem a coisas materiais... Conseguimos esvaziar a casa. Vestida com minha capa de herói, o medo não tem vez. A prioridade é escapar bem. Por isso, eu consigo passar por essas situações, raciocinando sobre o agora e o próximo passo. E consigo me sair bem das situações de perigo. Mas depois... Eu não sei como, porque desmonto como as tais estruturas. Ficamos observando, do lado de fora, para que lado a casa tombaria, e ficamos esperando tombar, todos juntos, num desespero em conjunto. Acordei antes da casa de fato cair.
Você nunca deve ter tentando escapar de uma casa onde as estruturas estão prestes a desabar. Mas se você estivesse na sua casa e isso estivesse acontecendo, o que você salvaria?
Sabendo que não se sabe em que minuto ou segundo as estruturas iriam ceder de vez, o que você arriscaria a sua vida para salvar, se é que existe algo que valha tanto...
Eu acordei com esta pergunta: "o que você salvaria?"
Só abracei a Estrela e comecei a chorar.

sábado, novembro 18, 2006

Confiança vinda da falta de confiança

Ninguém na minha família tem confiança em si mesmo. Ninguém teve projetos pelos quais lutar até conseguirem um resultado satisfatório. A crença de ninguém era tão forte assim. Todo mundo estudou, casou, teve filho e depois parou de viver os sonhos. Quem não casou e teve filhos, continua incompleto. Mas sem perspectiva de se completar, de se realizar. Quem casou e teve filhos, hoje se pergunta o que seria a vida. Ninguém acredita que a vida dê certo. Que o nosso maior esforço individual possa ser compensado, através da satisfação em si mesmo.
-"O melhor é nem tentar! Por que dispender tanta energia pra não dar em nada? Investimento de sentimento, tempo, dinheiro... pra competir com tanta genta lá fora?"
No quê eles acreditam: receitas de bolos que já foram feitas, tentadas e conseguidas com sucesso. Por alguém que não era um deles. Por alguém que teve sua própria estrada e conseguiu pelos seus próprios meios. Mas eles acreditam que um conseguindo daquela forma aquela é a forma certa de conseguir. E, a vida toda, eles acreditaram que o certo era seguir os passos de outras pessoas. Não descobrir os seus próprios. E eles riram de quem tentou. Eles riem, mas choram secretamente, pela coragem que não tiveram. E temem a quem te coragem de questionar. Questionar e mostrar.
Eu preciso de mais confiança em mim mesma. Mais segurança. É só o que falta.
Eu conheço meus passos, eu sei os meus erros. rs Mas tudo é novo e a confiança é um bebê mais novo que eu.

Semantics









São Alexandras e Alexandras.


We are different Alexandras.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Um único pedido

Digamos que você pudesse escolher um pedido para se realizar. Com o orgasmo. Que ao gozar, você pudesse imaginar um pedido e que a energia do orgasmo plasmasse seu desejo em realidade. Não naquele exato minuto, é claro. Mas no tempo certo. É preciso pensar sobre o que pedir. Pensar objetivamente, porque é preciso saber como pedir. Se você pensar, na hora do orgasmo "eu quero crescer", então você pode engordar muito, sabe? Não seria crescer para os lados, crescer no corpo físico, uma forma de crescimento? Então; é preciso saber pedir. É preciso saber o que se quer e através do que se conseguir o que se quer. Mais ou menos isso.
Não tem aquela história que um anjinho pode estar ouvindo, na hora em que temos um pensamento, e que se ele assoprar, pode fazer nosso pensamento se tornar real? Então, digamos que esse nosso anjinho precise da nossa energia sexual, a energia criativa, para ele ter com o que assoprar.
Mas para que esse desejo se realize, será que é preciso pensar sobre ele em todos os orgasmos? Ou será que também podemos dar voz às vontades menores? Será que existe um único pedido que reúna todas as vontades menores em uma só?
Qual será essa vontade máxima que engloba todas as outras?

domingo, novembro 12, 2006

Imagens na memória vêm em cores, com cheiros e texturas.

Cara, invasão de sorrisos... Que memória delícia que me invadiu! Cada detalhe, cada sensação daquela época dentro de mim. Aonde é que eu fui? Longe, anos atrás. 11 anos atrás. É uma série contínua de sorrisos que ainda não terminou, eu tive que me levantar para escrever! Já estava deitada, mas religuei o computador para fazer isso. Me invadiu, veio de uma pequena memória, todas as outras ligadas a essa, de uma época muito, mas muito boa da minha vida, mesmo apesar de todos os conflitos que eu tinha instaurados aos 15 anos de idade. Me lembrei do Gustavo. E de toda a história ao redor dele. O segundo Gustavo por quem fui apaixonada. Ele era guitarrista de uma banda de doom metal, cabeludo, claro, e tocava muuuuuito. E ele era muito sexy tocando guitarra, como o Jerry é hoje pra mim e ele mordia o lábio até sangrar (muito) e ele sempre fazia isso e eu, na minha fase vampiresca, adorava... Ficava olhando, encantada pela textura do sangue, louca para limpá-lo com a língua. Até que a gente ficou e ele mordia o lábio só pra mim. E eu adorava. E ele beijava delícia... E a gente se beijava com sangue. Era lindo. Minha fase vampiresca... E ele mordia meu pescoço até ficar roxo e eu adorava ir pro colégio toda marcada de dentes (hi hi hi), e eu ficava mexendo o pescoço devagarinho de um lado pro outro só pra doer mais e eu me lembrar dele. O Witchery estava apenas começando, mas estávamos na parte mais gostosa, quando só curtíamos as músicas e os amigos nos show e nós fazíamos shows cheios! E ele estava sempre por perto, com o pessoal da banda dele, se fazendo de mau, de inatingível. Ele também era confuso... Comment moi. E ele tinha várias fãs, e eu detestava todas elas, mas as minhas amigas da banda arranjavam apelidos ridículos para elas, e isso me fazia sentir muito bem. As bruxinhas do Witchery. Uma vez, fui com ele e os amigos para Marechal Hermes (eu acho) de ônibus ver um show da banda deles... Dying Flowers. E era o cú do Judas, mas tudo era mágico... Eu nem me lembro se o show era mesmo deles ou de alguma banda amiga e nem me lembro se teve show. rs Era mágico gostar dele. Era mágico fazer parte daquele grupo doom. Era mágico só sair à noite, com a brisa fresca no rosto e a luz da lua. Era TUDO mágico. Era dark. Era romântico e era perfeito. Ao final de uma semana insuportável de brigas com a dona Tania, ele me chamou pra ir pra casa do pai dele em Campo Grande. E eu fugi de casa pra ir com ele! Cadê Alexandra? Nenhum sinal de vida. Minha mãe ficou louca atrás de mim. Até que ela me achou. Acho que ela percebeu que não tinha nenhum controle sobre mim, e isso a deixava louca. Nossa, eu dei trabalho! Mas meus pais achavam que eu dava muito mais trabalho do que eu de fato dava... E nossa, aquela viagem foi muito legal. rs
Eu me senti livre, independente. Dormimos no mesmo quarto, mas em camas separadas. Acordávamos e lá estava o pai dele, preparando caipirrrrrinhas. Não tínhamos hora ou controle. Pudemos relaxar e mesmo assim, nada aconteceu! Tinha sol. Tinha música. Tinha o Gustavo e tinham as caipirrrrrrrinhas. Campo Grande nunca foi um lugar mais lindo! A gente ficou e talz, mas eu queria ter ficado bem mais do que eu fiquei. Era tão engraçado! Toda vez que começava a ficar maneiro, ele parava tudo e entrava numa nóia, repetindo: "não, eu não vou tirar a sua virgindade..." Eu acho que ele poderia ter tentado, ao menos. Mas acho que eu não teria deixado, porque eu não tinha certeza se ele gostava de mim. Acabou que eu perdi a virgindade pra um outro garoto que eu tinha certeza que gostava de mim, mas eu não tinha certeza se eu gostava dele. Eu comecei a namorar com ele pra esquecer o Gustavo, que era geminiano e não se decidia nunca! Ótimo negócio, eu fiz... Trocar gÊmeos, que não se decide nunca por libra, que fica sempre em cima do muro... rs rs rs E acabou que nem foi maneira a perda da minha virgindade. Mas eu gostei muito do libriano, só que nossa história não foi tão feliz. Vida sexual trouxe a perda da minha inocência. Acho que foi aí que nasceu a Perséfone. Até então, só havia Koré, feliz, alegre e curiosa. De repente então, Gustavo até foi super legal, me poupando de mais dor e sofrimento, já que ele devia imaginar o que estaria por vir caso ele se decidisse. rs
Acho que eu teria me divertido muito mais se tivesse acontecido naquele final de semana, que foi completamente fora da minha rotina, completamente heavy metal (Blind Guardian e Savatage foram os mais cotados), feliz e contente pelas caipirrrrrrrinhas e outras coisitchas. Ele pulou comigo na piscina! Que coisa doida... Nem meus namorados mais apaixonados fizeram isso comigo! Eu fiquei muito "puta". rs Até parece... Adorei ele ter pulado comigo no colo dentro da piscina... Achei super romântico. Eu sei lá porque ele fez aquilo... Efeito das caipirrrrrrinhas, talvez... Será que ele ainda mora no mesmo lugar? Uns anos atrás encontrei com ele na rua e ele gostou do meu cabelo, disse que eu estava bonita. Mas eu fico mais bonita a cada ano. E ele é um talento como eu, wasted. Deve estar tocando guitarra por aí, desperdiçando talento, fazendo outra coisa profissionalmente. Comment moi. Mas todas as sensações de sair de madrugada, quando sair de madrugada era um mistério, me invadiram. E todas as sensações de estar fazendo o que era escuro e proibido me invadiram, com as memórias sobre o Gustavo. Eu nem sabia que eu podia lembrar de coisas tão legais assim! Porque mesmo nunca tendo namorado com ele, e olha que eu tentei, foi uma experiência muito divertida. Mesmo que na época eu tenha ficado um pouco triste. Eu ainda tinha pela frente toda aquela perspectiva de que se não fosse ele, seria outro melhor. Agora não vejo mais assim. Melhor e pior não existe. Mágica também, não existe mais na prática, aqui, tão perto. Virando a esquina. A alguns quarteirões. Mágica agora está bem longe, somente nos meus sonhos. Mas hoje eu vou dormir bem. Bons sonhos. Boa época. Boas lembranças.

sábado, novembro 11, 2006

Vows from eternity


How come from sickness we have to stay healthy
and from the mass we have to raise unique
How come from ugliness we have to be beautiful
and from dirt we have to come clean
How come from hell we have to ascend to heaven
and from earth we have to attain the god within
how is it possible to achieve love from lust
gold from dust
and exchange souls for a piece of the land?
How can I take a shortcut without getting lost in the way
what is the light to guide me in all the darkness therein
how come from life with expiration date we get to swear vows for eternity
how come the middle pillar, the way of balance, brings so much pain
?

sexta-feira, novembro 10, 2006

Boy, I'm testing myself. How far can I go? How much world can my arms embrace? How many steps can my legs walk with no pushing? How far can I go? How far and for how long? Am I enough to get where I want or will I depend on others? Is this exchange possible? Can I be seen and heard? Will people give me a chance? Will they try to knock me down? Will they try to defeat me? Will I matter so much? Will I find people to help? Is the universe really opened to me?
I'll try. Let's see. This is a test. A big one. I always knew I was meant for great things. I know that, but will the world know it too? Can people feel it? Do they realize how many arms and eyes I have?
...
Do I?
I'm one promised love. I wanna get married, I wanna have kids, but only if it can be very fairy-talish. In a gothic version. Waiting. But conquering territories. Making marks. Doing the job. Right. Doing it right. Being alert. Sending my energy out. Going in the speed of sound, I guess, travelling through the notes of a distorted guitar. Singing it out. Orgasmicaly.

terça-feira, novembro 07, 2006

Mrs.Full Tones

I feel his tongue down my throat, but i never kissed him.
I know he is looking for me too, he had to find himself first. It's just a matter of time. So I can hold him tight, kiss him goodnight.
We can have heaven inside us. Not like the coldest winter chill, but as the hottest summer in Brazil.
;)

domingo, novembro 05, 2006

Here and There

I live here, but I could live anywhere else. I have this cat, she brings my love out. I'm with her and as long as I'm with her, I can go anywhere. Cause neither to her or to me it matters, where we should live. There's just one place where you need to be safe, where you should feel protected and that's a secret. No one needs to know. Your confort, your soft spot. You set your pillows right for yourself, lay down and rest the soul. And she is one warm pillow for me.
That is not made, that I can tell you, of concrete walls.
You are one more step closer to your dreams once you tear the walls down. That's what I'm doing now; tearing the walls down. Bringing it closer to me. If you have the will to do it. Put yourself into it.
Once again... Dreams. We go faster. But what I want to do is: give birth to a dream. Make it true. Make it concrete but softly.

sábado, novembro 04, 2006

sexta-feira, novembro 03, 2006

Menu do dia: Sopa de merdê



Não mesmo, você não tem que me aturar. O blog está chato e não, não precisa deixar eu mergulhar. Também, você não TEM Q gostar de mim, embora eu force, eu me adiante, eu me imponha, eu me esforce, eu me contorça, você me distorce. Não,
eu também não tenho que gostar de você e não, eu não preciso aprender a lidar com os seus problemas. Não, você não é uma lixeira para os meus problemas e nem um meio para um fim. Eu também não sou meio. Nem início, nem fim.
Não enxugue minhas lágrimas, não se sinta responsável por mim, não tente
cuidar das minhas feridas, não me embale no sono do amor. Me mantenha acordada com constantes baldes de água fria, senão eu adormeço... Adormeço e me esqueço. Eu me canso de mim mesma, eu me torno a sombra, eu sou magma pelando a pele. Como seria bom o refresco da água fria! Água fria, santa ignorância. Endurece magma, vira pedra. Não... Virar pedra não. Flexibilidade, que é diferente de mutabilidade. Magma pelando, água fria, não virar pedra, virar diamante. Diamente. Diabolicamente, diariamente.

Ai, florzinha cheirosa!!! E linda. Que bom que florboleta não toma sopa. Ela só passeia por cima do prato. Eu versus eu mesma, caldo para sopa de merdê. É isso o que eu ofereço a você.

quinta-feira, novembro 02, 2006

A cultura do "pacote"

Nossa comida vem embalada. Lacrada, vedada. Vácuo. Sem bactérias, sem prejuízos.
Nosso corpo vem embalado. Fechadinho. Meias, calças, botas, cuecas, calcinhas.
O sangue fica fechado dentro das veias. O cérebro fica fechado dentro do crânio.
A pele envolve o corpo e os músculos envolvem os ossos. Tudo está fechado.
Eu não consigo respirar fundo por muito tempo; eu esqueço. Eu não consigo ficar parada por muito tempo, eu me coço, eu me dôo. (===> eu quero um verbo que supra o sentido de "me doer", mas ele não existe, então peguei um emprestado e coloquei esse significado.)
Tudo vem dentro de alguma coisa.
Frases vêm dentro de um contexto, palavras vêm dentro de uma frase, letras vêm dentro das palavras, sons acompanham as letras...
- Felicidade para mim é querer ter o que eu não tenho.
Qualquer coisa que eu imagine e que não seja este exato momento presente é querer algo que não é, que não está, que não tenho, etc.
Este momento presente é tudo. Mas quando me concentro nele, ele é vazio. Então eu quero preenchê-lo, e penso no "com quê"? Aí quero um monte de coisas que não tenho, pensando que a felicidade só pode ser alcançada quando eu tiver tudo aquilo. E quando eu chegar lá, o que mais eu vou querer? E o que eu vou arrumar para não conseguir ser feliz?
Falta um amor, falta liberdade, falta uma casa só minha, falta um trabalho que me pague o que eu valho, falta uma vida! Falta, falta, falta, mas tá tudo por aí, espalhado. O que falta na verdade? Não falta vergonha na cara, não falta vontade, não falta esforço e também não falta pergunta.
rs
A cultura dos pacotes e embalagens dificulta o que as pessoas mais precisam. O coração não quer ficar fechado num embrulho bem bonito. O coração quer ser usado. O coração não é um presente para ser dado e permanecer fechado. O coração quer ser usado.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Meu talho, quanto valho?

Quanto eu aprendi que eu valho?
A menina nunca ganhou presentes do seu papai... Que homens ela atrai? Tudo o que ela queria, a mãe dizia haver igualzinho em outra loja, só que muito mais barato. Pisaram no valor dela com as solas do sapato. Sapato vagabundo e que machuca os pés, mas que é igualzinho ao que ela quer, só que custa 1/3 do preço. Família teórica, não se prende a valores materiais. Mas só entendem o que é ar. Ela não é do mesmo elemento, infelizmente, ou teria sido mais feliz. Família teórica cria filha retórica.
Mordaças, silêncios, reticências inexplicáveis e muitos ruídos. Poeira acumulada de gerações. Tudo isso ela limpou de dentro de si. Abriu, olhou, chorou, entendeu, costurou. Cicatrizes bonitas, de coisas vividas, sentidas, experimentadas. Nenhuma confiança havia sido depositada nos seus sentidos, nas suas vontades, só os medos foram depositados nela. Mas ela arrumou tudinho como mais ninguém poderia ter arrumado. E entendeu o que era dela e o que apenas estava ali. Algumas coisas eram pesadas demais para ela jogar fora sozinha, mas ela sabe onde está cada coisinha dessas, até que chegue alguém disposto a ajudar.
Que herança é essa? Estaria tudo programado desde sempre para dar errado? É mais fácil justificar os erros do que explicar o sucesso. Trabalho contínuo, árduo. Sucesso não é por acaso. É quase um fardo para as pessoas normais. A família acredita que nada sério pode ser conseguido pelo poder da risada. Então eles sofrem; aprenderam a sofrer e nunca tentaram fazer diferente. Mas ela é diferente, ela olha além da janela, ela vê outras possibilidades. Ela vê e tenta, mesmo com todos dizendo que colocar o pé para fora da porta é muito perigoso. Chamar a atenção é perigoso; se destacar é perigoso. Então eles tentam apagar a chama de qualquer jeito. Mas não deu, ela não era do mesmo elemento... Essa chama teve mais do que oxigênio para continuar queimando. Teimando. A risada ao final.

terça-feira, outubro 31, 2006


You know the thing about sex is that it is destined to fail on the first time. Cause it only gets better with time and commitment between two people. And these silly, silly guys think i was after them because i was quickly in love with them after a silly f word, but in fact i was just trying to get them a second chance... hi hi hi
And, of course, what is mine by right, which is the red tail to the right. Cause you see, that's the thing about women... We are always trying. That's why it is our world and you are scared as rats. Silly, silly puppets. More like scared and mistreated puppies. You are not going anywhere unless you stop bitting girls for no reason. We just want to pet you, not kill you or worst... merry you!
So just chill and start giving the girls some good loving, will ya? Cause the market sucks right now. Low and cheap offers, you know? I rather starve for a while. Looking for a pearl and gonna find it anytime soon enough.

domingo, outubro 29, 2006

bafo de dragão

... escapou... sssssshhhhhh... e agora? cara, tem um dragão andando por aí. Escapou do meu lago ness. Eu não tenho armadura à prova de fogo, nem para me defender, nem para emprestar.
Fo-deo.

sábado, outubro 28, 2006

from a donnut hole



Me retiro do meu próprio pensamento, mas não me ausento do meu próprio corpo. Não é suficiente trocar com o outro aquilo que podemos trocar fisicamente. Mas podemos, individualmente, pegar aquilo que nos interessa e dar o que é de interesse ao outro. Assim, crescemos, individualmente, porque as trocas são processadas dentro de um ser, apesar de crescermos a partir da lida com o outro. Aquilo que não é nós mesmos. Acaba o romantismo. A noção da fusão espiritual com o outro a partir do sexo; a fusão é consigo mesmo. A definição de ser pela ausência do que não se é faz muito sentido. Nesse caso, eu sei exatamente o que eu não sou e o que eu não quero. Mas quando eu quero e quando eu tento definir, eu não estou sendo. É desconcertante, mas o desconcerto me serve bem. É esquisito, mas o esquisito me é confortável. É desconfortável mas o desconforto procura aparar arestas. Estou enrolada, no meio do bolo, cheia de massa em volta. Se eu comer tudo, acaba a história, mas eu vou ficar gorda e entupida. Eu posso comer os espaços vazios então. Como diz minha amiga carvalho... ou qq outra árvore, "you never gain weight from a donnut hole". rs

sexta-feira, outubro 27, 2006

"Going maternal"

Motherhood hasn't got the happiest of the spots inside of me. The picture that I hold inside is not about the fruitful one, the benefical mom. To me, parents are always trying to have their kids for supper, no matter what, because they are never a happy copy of themselves, as much as they have tried to.
Motherhood is a very sore spot for me. And so, when I act as the caring person I am and all my good cares are rejected by some angry boy or some neglected girl, I feel very hurt. Because I tend to take care of people, giving them what they need (at least i think i have a pretty good shot at what they need) and also because I tend to deny my own mother in me. What you don't know, until you are a mom is that, once you slap your kid, it hurts you a lot more than it does to the other person. So, really... How can I kill without dying and how can I not kill at all? Are by definition all trades of skin hurtful?
I want to see my seeds blossoming, I want to make this garden happen. But I do not wanna feel like I'm killing my plants for over watering them, neither I wanna feel like I`m the mom who forgets to water her plants, cause that example I know very deeply in my heart. I hold hands with my child, she seems happy with the mom I am, but sometimes, i still feel her aching. All I can do is love her as much as I can. Love doesn't seem to be enough sometimes. That's really sad.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Multisimplicidades, multicumplicidades, multiplicidades.

Eu queria ter 6 braços. Eu sempre quis ter 6 braços e ser azul, toda azul. Com 6 braços eu poderia dar mais vazão às multiplicidades que carrego. Poderia fazer mesmo muitas coisas ao mesmo tempo! E como eu adoro, fazer mil coisas ao mesmo tempo... Deixo todas em aberto, não termino nenhuma. Deixo todas as coisas abertas, in front of me, trabalho um pouco em cada uma e, quando termino, fecho todas. Depois que eu fecho, não costumo reabrí-las. Meu pai fica louco comigo! Ele não me vê terminando as tarefas, até hoje só me viu abrindo novos inquéritos. Quando eu resolvo meus casos, não costumo reabrí-los; nunca de fato voltei com nenhum ex-namorado, na verdade, eu nem sei o que é isso. Gente que volta com ex- namorado. Acabou, está acabado. Mas sou radical assim em termos de relacionamentos. Comigo mesma, eu avanço e recuo na linha do tempo quando quero. Não me preocupo muito se é passado ou futuro... (ou presente! quase sempre esqueço dele...) Voltando aos meus braços... Eu queria ter 6 braços. Eu acho bonito. Eu ia poder dançar aquelas danças indianas sozinha. Ia ter 4 braços a mais para enfeitar, tatuar... Mas não é muito prático, né? Minha cama ia ter que ser maior. E as portas, seriam mais largas? E pra namorar deitada, onde eu ia colocar tanto braço??? Deitar em cima de um já incomoda um pouco... Imagina deitar em cima de mais dois...
E se eu nunca encontrasse uma pessoa com 6 braços também? Ninguém nunca saberia o que eu passo com a minha realidade de ter 6 braços! Encontrar alguém que entenda o que é ter 6 braços para coordenar e achar que está tudo bem parece um negócio complicado! Já é complicado hoje, com dois... Mas eu sei que as pessoas pressentem que eu tenho mais braços... Eu sempre deixo bem claro, como eu gostaria de ser homem, mulher, tudo ao mesmo tempo e mais. As pessoas sabem que, no fundo, eu tenho mais braços que elas.
Eu fico em êxtase tentando compreender os universos alheios, eu acho tudo tão bonito, as combinações que fazem, como pensam, como agem e como nada nunca tem nada a ver com nada e como tudo sempre tem a ver com alguma coisa... Observar, sorrir para o que não entendo. É um movimento científico de entrada no outro, uma entrada deslizante, mas não autorizada. Assim, o outro quase deixa e eu vou tentando entrar aos poucos, delicadamente, mas quando eu estou quase lá, o outro está quase se afogando de mim, tanta água dentro dele e eu preciso sair às pressas; sempre perco um pouco de mim no processo. Saio como complicada quando, na verdade, sou apenas muito curiosa do outro.
Eu tenho neuroses e paranóias e sou mal amada como todo ser humano. E eu sinto raiva e queria ter 6 braços pra bater, socar, sufocar, me pintar, me arranhar, me escrever, me acariciar... ao mesmo tempo. Eu sou múltipla, god damned! Um pouco mais apenas do que a maioria. Mas eu convivo em sociedade, porque eu tenho muito mais do que seis braços, na verdade; eles só não aparecem.

Olhos: já os olhos, queria ter menos... um só e eficiente. Não esses dois que não servem aos meus propósitos. Bocas, podíamos ter bocas em vários lugares do corpo! Assim, podíamos nos beijar com as barrigas enquanto as bocas no rosto conversassem, podíamos encostar em outra boca no ponto de ônibus e beijar o tempo todo com uma das bocas! Isso ia ser legal. Se todas as bocas fossem limpinhas. rs Lembrei de um amigo meu que tem essa mania. De ser uma pessoa mais limpinha que as outras. E ter nojinho das pessoas que não são tão limpinhas quanto ele.
rs rs rs
Pessoas e suas manias... São todas lindas, tão lindas!
Ai ai, como eu me sinto estranha.

*Who do you love the most?


If you've never been asked "who is the one you love the most", then it´s ok to think twice before answering it... But once you are asked for the first time and you have the time to think about it, there is really no other answer than "Myself. I love my self the most". And once you've come to realise that one should love himself the most, wonderful things can happen. Because it is from the individual that anything should be changed if changed at all, and people are not aware of that conclusion and if they are, they are still not ready to embrace the creative force that lies within, expressing it outside. That's the difference between myself and the rest of the world: I am not afraid.
Não há parte de mim que não seja dos deuses, por isso, I'm a holy beeing.
Aí entram as questões sexuais, porque é através do sexo que cria-se vida. E a vida é *deus* na sua forma mais pura. Genitals are not made only to satisfy one's body. They are doors to a secret life, the secret of life and death. They are doors to be entered. People are suffering because they can't understand that.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Human market

Se existem todas as pessoas do mundo, então não pode existir apenas um começo e apenas um final. Existem todos os começos e todos os finais, por causa de todas as pessoas que existem no mundo. Pois pra cada uma delas existe um início e um final. Não o início da vida e o fim da vida com a morte, mas um início para cada atitude e um final para cada atitude e suas consequências.
O "outro" é fonte de aprendizado, mesmo quando apenas observamos. Mesmo que não entremos na pessoa, o nosso "achar que sim" nos faz visitar mundos desconhecidos apenas por imaginar uma vida diferente, por outros olhos, que não os nossos e outras realidades, que não as nossas. Vejo pelo vidro do ônibus a expressão de aflição de uma mãe jovem, empurrando o carrinho do bebê recém nascido pela rua, provavelmente indo pegar sol com a criança. A falta de brilho, a falta de vontade e a falta de carinho ao empurrar o carrinho.
Existem pessoas que compram papel higiênico e apenas compram papel higiênico, a mesma marca de sempre, e existem aquelas que tentam variar, querendo definir alguma diferença. Algumas pessoas realmente olham o papel higiênico e imaginam: "uma vez árvore, como pode agora papel higiênico??"
O que está escrito na embalagem, o que a empresa vende junto com o produto... Tradição? Contemporaneidade? Maciez para o seu bumbum?
O que vem escrito em cada rótulo e mais... Quem são as pessoas que pensam nos rótulos e definem como eles devem ser? E essas pessoas estão no mesmo lado das pessoas que compram os produtos por acreditarem nos rótulos ou estão em lados opostos?
Lá vou eu, novamente, embarcando em uma nova aventura, uma nova viagem, entre as prateleiras de um mercado, o mais variado, aquele que possui todas as marcas, todos os rótulos, inventados e reinventados, os tradicionais, os podres, os mais tudo-tudo, os mais baratos, os mais caros, etc! E, pode parecer só uma embalagem, mas eu me divirto e aprendo com esse human market. E quando eu estou testosterônica, eu tenho pra dar e vender, mas agora, mais centrada, eu procuro alguém pra trocar. Quem tiver interesse, passa lá no mercado!
- azul, como as minhas unhas hoje. pareço uma fada!

terça-feira, outubro 17, 2006

A sorte das flores


Eu percebi que têm tanta sorte as flores pelas quais eu passo no caminho! Porque elas não passam sem que eu as note de todas as formas. Eu me apaixono e me desmancho por elas! Todas e cada uma. E tem tanta sorte quem se apaixona! Quem se apaixona não tem medo de se perder no outro. Quem se apaixona é livre. E em cada flor eu me perco e me acho. Eu me sinto flor, borboletas fazem amor com as flores. Eu quero ser flor e quero ser borboleta.

Bananalex


Olha só: eu assumo. A culpa é minha. I can't resist green bananas. Está no sangue do indígena gostar e está no sangue do colonizador não saber esperar. Mas está verde! E, toda vez, eu juro de pé junto que ela vai ficar madura só pela minha vontade de comê-la! Então eu tiro ela do pé... and guess what? Não fica madura. E eu não posso comê-la. :/

Então, eu aprendi a fazer a "bananalex". Querem um pouco?

- Bananas, get out of the way! Now I'm a butterfly and I only eat flowers. Stop messing with my visions.


sábado, outubro 14, 2006

Amor transcendental

Eu acordo de manhã e sinto o amor
Correndo, me penetrando corpo adentro
O amor que eu tanto amo e nunca tenho
E eu penso no meu par, por onde deve andar...

E eu ponho a mesa mais bem posta,
E cozinho tudo devagar, e espero alguém chegar, com fome
Eu Sirvo o prato mais gostoso, na mais linda bandeja

E se com prazer você me come, me devora, satisfeito,
tudo exacerba aos sentidos
Em todos os sentidos, se embebeda de mim,
mas é com meu conteúdo que você se farta

Como toda boa refeição pede um arroto
Quando o amor vira “carne e osso”
E precisa ser expresso no outro
O amor perde sua visão de ser todo
E eu me sinto tola e mal passada, queria estar mais crua e menos nua
diante de você

O que eu procuro... o que nunca tive
Uma sintonia entre vontades que se afinam
O que preciso... parar de querer, urgentemente.
Quem é que pode entender nosso funcionamento?

Mas eu sou tanto que posso ser por nós dois,
E nem sabemos ao certo o que estamos querendo
E eu me pergunto depois, fazendo pressão
Dilemas entre o sentimento e a razão
Entre ceder espaços e fazer vontades.
Como transcender a carne?

quinta-feira, outubro 12, 2006

O som desafinado das nossas vontades se afina nos corpos, mas dói nos meus ouvidos!

Você não consegue tocar um instrumento desafinado e eu não consigo viver assim minha sina...
Me responde em que campo nossas vontades se afinam, que eu decido depois, se podemos continuar essa luta entre sexos. É uma decisão de destinos e uma escolha que influencia toda a vibração de vários universos. Como um entre todos os pontos que fazem a rede, estou por um fio.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Sore Spot

Spot

Spotlight


Eu preciso mesmo ser ultra gentil com as pessoas, por causa de uma habilidade que eu tenho de avistar o "sore spot" delas.
É uma coisa! Eu olho e percebo. Está lá. Está ali, naquele pontinho. Pulsando. Quase implorando para ser tocado. E eu costumava mexer. Mas nossa, pra quê?
Não! Respeito. Pelos esconderijos alheios. De mim eles não podem esconder mas, se escondem, têm um motivo. E se não sabem, não sou eu que vou dizer... Mas eu sei, eu sinto. E novamente: respeito. Aprender a respeitar a vontade do outro em não se ver totalmente.
Eu sei, quanto mais o outro tenta esconder, mais eu vejo uma pluma multicolorida abanando por de trás da cabeça, mas hey, cada um se veste como quer! Respeito, respeito, respeito! Não mexer onde não sou chamada.
Já é difícil conviver comigo, porque parece que a minha energia mesmo puxa a obrigação do outro em se ver. Se a pessoa estiver fazendo uma força muito grande para se esconder, pode ficar agressiva e o reflexo em mim que ela verá é de algo muito, muito feio. Eles espelham em mim o que escondem de si. Mas eu respeito. A partir de agora estou treinando o respeito.
Mas também exijo respeito. A suprema sacerdotisa tem os olhos de Hórus e de Hoor-pa-kratz através dos seus. A suprema sacerdotisa sempre sente o movimento das energias. A suprema sacerdotisa sem treinamento fica como eu, sem controle nas mudanças de humor da cidade, das pessoas... Fica à mercê dessas mudanças, não sabe flutuar quando essas mudanças afetam também a própria vida. Mas então... Exceder sempre para mais em amor e gentilezas.

segunda-feira, outubro 09, 2006

"Chapeuzinho vermelho, fujona"

Se eu não fugir dos meus caminhos para ver alguém
não veria ninguém.
mas tem um alguém que eu quero muito ver...

passaria a vida levando docinhos pela estrada afora
quietinha, tranquila
da casa da mamãe para a casa da vovozinha
comportada e obediente.

mas quando elas não estiverem olhando
posso sair e entrar na floresta
posso apanhar uma florzinha e deixar você olhar embaixo da minha saia
posso esperar por você
posso apanhar outra florzinha
posso falar algo sobre seus dentes,
subir naquela árvore e pegar a fruta mais suculenta
posso desfilar só de capuz pela floresta negra
e às vezes sangrenta

mas eu nem sinto medo
conheço essa floresta como a palma da minha mão
fugi pra lá várias vezes para fugir do tédio
conheço todos os caminhos tortuosos que levam daqui até você

sempre esperando o momento certo.
na verdade, sou eu quem vai te atacar!
fique com muito medo da minha boca!
e dos meus grandes olhos famintos.
make contact taste my lips oh my hips are waiting for you for a little of your pagan love
baby please aren't you a tease oh babe your lips. . .call for me let me climb in your tree
i am willing to eat from your hands all the forbidden fruits you can plant the seeds in me
fruitful love strong rooted love long, long hours of the day keep me waiting keep me wanting
keep me thinking keep me wishing the day would go by faster and when you kiss me i am wishing time could just slow down down down down you go down on me slip into my secrets buried in my skin

yeah
this is
for you
my single tree

sábado, outubro 07, 2006

"Os homens cristãos e seus pênis" - de acordo com Tori


“Basically, the church is saying that a woman doing the real stuff, the stuff we do, doesn’t create special boy prophets. What does that say? Christianity has no penis. Think about it. If we’re saying that this deity gave life through Mary, there’s no semen. Where’s the penetration? Where’s the insertion? Where’s the union? There’s no man and woman to create this Christ being. Christian men have got to talk about the penis because they’ve got one, and they’re using it. But that’s the problem with Christian men - they haven’t known where to put it! The shame that they cast on women - “You tempt us to do this” - that’s because they don’t think they have the right to put their penis somewhere. So they’ve taken the sword and gone from country to country, slaughtering people to believe in Christianity. I don’t see a lot of “Love your neighbor” when I look at the last 2000 years of Christianity.” (Alternative Press - July 1998)

Tradução:
“Basicamente, a igreja está dizendo que uma mulher fazendo “the real stuff”, aquilo que nós fazemos, não gera meninos especiais e profetas. O que isso quer dizer? No Cristianismo não há pênis. Pense nisso: se dizemos que esta divindade deu vida através de Maria, não há sêmem. Onde está a penetração? Onde está a inserção? Onde está a união? Não há um homem e uma mulher para criar este ser Cristo. Os homens cristãos precisam falar sobre o pênis porque eles têm um, e estão usando. Mas este é o problema com os homens cristãos – eles não vêm sabendo onde colocá-lo! A vergonha que eles lançam sobre as mulheres – “vocês nos tentam a fazer isso” – acontece porque eles não se acham no direito de colocar seus pênis em algum lugar. Então, eles pegaram a espada e foram de país em país matando pessoas para acreditarem no Cristianismo. Eu não vejo muito de “Ame seu vizinho” quando eu olho para os últimos 2000 anos de Cristianismo.” (Alternative Press - julho de 1998)

sexta-feira, outubro 06, 2006

1) O que é o ego?
Um inseto amassado pelas palmas da competição.

Um ego esquecido, deixado de lado, maltratado e quase moribundo, pode ser dissolvido e ultrapassado?
Não.
Um ego abatido nos mantém presos às nossas armadilhas. Um ego saudável, do contrário, faz com que possamos nos cansar de usá-lo e passar a uma próxima etapa. Um ego massacrado não deixaria. Usaria de mil e uma artimanhas para se fazer presente.

O que eu não gosto sobre o eco das filosofias orientais nas civilizações ocidentais: o massacre do ego e suas consequências.
Enquanto a civilização ocidental trabalha a formação de um ego doentio, as filosofias orientais dizem: "livre-se dele!"
O ego então está sempre marginalizado. Seja porque não conseguimos alcançar os padrões de ser, ter e estar na sociedade ocidental como a nossa incapacidade de alcançar o oriental abandono do ego. Percebe que o ego não tem saída a não ser travar uma luta pela sobrevivência? E algo preocupado em não morrer, pode deixar alguém viver? Pode evoluir naturalmente? Não.

2) Os parâmetros dos quais falei no post anterior... Elucidando:
- quem é evoluído espiritualmente deve ser calmo, bondoso, sorridente, valorizar o outro ser humano ao lado... Não deve sentir raiva, exercer posse...

Essas regrinhas estúpidas, incorporadas ao consciente coletivo. Quem disse isso, hein?
Só consigo pensar nesse exemplo agora...

Quanto mais as pessoas rejeitarem os sentimentos que são comuns a todas elas, dando nomes aos sentimentos como "inferiores" e atribuindo conceitos de valor aos sentimentos, mais o ego ficará preso ao pé delas.
Valorizar o ego, curar suas feridas e machucados, amar exatamente tudo o que existe em nós, o ego sai voando, não precisamos matá-lo. Assim espero, assim quero.

Enquanto isso, Lola Daydream passeia com seu Fairy Prince no mundo desperto, enquanto AlexandraW dorme esperando o príncipe no mundo carnal.

Pinto dos princípios de ouro, vinde até mim!
Há de ser um pinto com princípios, de preferência, a favor dos meus. Senão entramos em guerra.
;)

Eu estava dentro do carro hoje, parada no sinal, quando ao meu lado passou um cara aleijado, deslizando num skate. Como eu não sabia lidar com a situação, virei o rosto para o lado contrário, para não ter que encarar isso de frente. Eu detesto dar esmolas, nos sinais, em qualquer lugar. Mas depois eu me arrependi. Porque nosso governo não tem um plano de proteção aos aleijados, para que eles não se tornem inválidos. Mas aquele cara não era um inválido; ele estava passando seus dias ocupado, deslizando num skate, pedindo dinheiro nos sinais. Ele estava bem ocupado desviando das rodas dos carros! Eu achei que eu podia ter dado, ao menos, um olhar pra ele, dizendo que não tinha dinheiro. Eu faço tanta questão de consciência e ali estava eu, decidindo por ignorar algo por não saber o que fazer, por nunca ter pensado sobre o assunto. O cara deslizando no skate e eu deslizando para o automático. Quantas pessoas no Brasil nunca pararam para pensar nas coisas da vida que não são ditadas pelas telas da tv? Muitas. Eu mesma, que quase nem vejo tv, preferi ignorar uma pessoa aleijada, por não saber como olhar pra ele, pra não ter que dizer não para a esmola mais uma vez na vida. São todas as esmolas iguais? Estão todos os pedintes na mesma situação? (...) Eu não gosto de derrotados, mas aquele cara era um vencedor e eu ignorei um igual. Que merda, hã? Fazemos isso todos os dias sem saber, porque queremos definir parâmetros, padrões através dos quais agir, pensar e falar, modos de ser que nos definam e todos os nossos conceitos formados, gerados ou adquiridos. As pessoas precisam se libertar de definições e rótulos. Principalmente eu, que sou A metamorfose ambulante. Não existem verdades e mentiras no campo do subjetivo E só dá pra saber como lidar com algo a cada situação que aparece, o que sempre será uma situação nova e desconhecida, mesmo que com elementos aparentemente parecidos com histórias antigas.

É muito doido, mas é isso aí mesmo. Signos mutáveis, babe. Bjos

terça-feira, outubro 03, 2006

Sinos


Pode ser uma caixinha, mas ela tem que ser toda minha.
Eu não sei dividir espaços, eu fico confusa.
Não importa a forma, eu ocupo os lugares. Mas dentro, só eu.

O que há dentro de você?

Hoje eu passei por uma igreja, perto da sua casa, e eram seis horas e o sino tocou milhões de vezes, ecoando em mim. Sino, sino, sino... sinto sua falta.
Eu viajo pelas partículas do ar. Semana que vem já não sinto mais nada por vocÊ. Assim como o sino, estarei ecoando dentro de você; não pelo que sou, mas pelo o que passou, como um som que preenche.
Mas só se você não me quiser.

Sem imagens

Sem imagens de retorno,
sem imagens de identificação,
NO ECO.

MedossSSSS
Devo aos meus medos o fato de eu ser tão corajosa?

E à minha covardia aos medos, por certo.


Tremo nas bases. Quero fugir. Mas eu não corro.
Eu mato e eu morro. Mas eu não corro.
Mas... socorro!!!

(silly me... hi hi hi)

domingo, outubro 01, 2006

De todos os feitiços do mundo - eu sou dona

Me explica porque é que eu preciso sentir o cheiro do meu sexo na sua boca
porque eu faço questão que a sua língua percorra todo o meu corpo
e seus dedos me apertem forte
E por que precisa haver tanta água entre nós
Me explica porque nada disso é suficiente
para fazer com que eu me sinta inteiramente entregue e fluida
por que eu ando a 200km/h com o freio de mão puxado
e por que eu vôo com uma das asas quebrada quando eu poderia simplesmente andar
e ficar com você

Por que eu tanto preciso dessa comunhão entre almas que você não pode me dar
o que é isso que eu tanto quero e tanto espero que possa existir
me explica porque eu estou pronta para desistir e abandonar qualquer projeto de vida em vida por um beijo profundo?
Eu quero e desejo sua boca em mim- já!
-e eu quero cessar minha existência.

sábado, setembro 30, 2006

-O dia em que meu cabelo foi rosa-


O dia em que meu cabelo foi rosa
Foi o mesmo dia em que meu coração foi fechado
em que me recusei a me atirar de uma vez e por inteiro em qualquer situação de amor
O dia em que meu cabelo foi rosa
Foi a primeira e última vez
Que eu disse a mim mesma que jamais me machucaria
E jamais viveria novamente.
O dia em que meu cabelo foi rosa
Foi o dia em que joguei fora tudo o que era imundo e tudo o que era fruto novo tomou o mundo imaturo e interno de mim
O dia
Em que
Meu cabelo era rosa
Eu era um jasmim, pendurado no alto da árvore
Exalando o perfume para o inseto que quisesse
Meu perfume doce
O dia
Em que
Meu ca
belo
foi rosa
Foi o dia em que meu sorriso não mais seria belo, mas amarelo,
Pela vida externa que eu deixei entrar.
Para acabar com tudo isso e com toda a dor, tingi de novo o cabelo para o passo anterior.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Quem pode amar Perséfone?

Ártemis vê o homem como caça,
Afrodite vê o homem como objeto,
Perséfone vê o homem como protetor-traidor.
Os homens me vêem como "perigo".

Ártemis caça e devora,
Afrodite conquista e seduz,
Perséfone encanta e absove os homens.
Os homens têm medo de mim.

Existe uma atração inexplicável, uma rede que envolve a presa através do que ele mais gosta e mais quer, e ele cai por vontade própria. Mas a cada homem preso e devorado, mais uma alma chega ao reino de Perséfone e mais um lamento também.
As deusas sangüinárias traçam um destino de solidão eterna para mim. A morte e a dor são intrínsecas ao meu amor, e quem quer me amar precisa estar pronto para morrer. Até hoje, todos foram seduzidos, e morreram sem querer. Mas novamente... Solidão. Será que alguém pode morrer voluntariamente? Ou será que só mesmo o senhor dos reinos infernais poderá me ter?
Não existe amor sem morte.
E não existe parte de mim que não seja dos deuses.

terça-feira, setembro 26, 2006

Destino irônico


"Por trás de uma mulher segura existe, antes de tudo, uma mulher insegura."

Mas olha como estou bonita!
rs rs rs

Primeiro show do Bugaohm. Banda libriana. Destino irônico.
rs rs rs

sábado, setembro 23, 2006

Antes de fazer "a dream come true"


Eu acredito nos sonhos. E sei que eles podem ser concretizados.
Mas antes de eu dizer pra você ir correr atrás dos seus, primeiro digo que é preciso saber bem o porquê desse sonho. Qual o motivo de você querer que ele se realize. E depois, analisar bem esse motivo. Para saber bem onde se mete. Em que buraco está entrando. Porque se esse sonho estiver repousado sobre uma base que não é firme ou estável, grandes chances de ele se tornar um pesadelo.
É preciso que ele venha de uma verdadeira vontade, uma espécie de intuição sobre uma missão em vida e que essa vontade seja constante, e periodicamente plasmada ao universo, através da imaginação conectada ao coração. (Não é só a mente que plasma sozinha, é preciso que seja de verdade, que o coração emita junto a energia da mensagem, da mensagem da vontade. Porque a unidade entre a mente e o coração trazem para a terra o que se almeja.)

Sonhar com algum tipo de destaque social, como a fama por exemplo, é estar entrando em solo minado. Porque se a pessoa não sabe bem quem ela é e no quê acredita, estará se destacando pelos motivos errados. E não terá uma posição de responsabilidade pelo destaque que ocupa. E sofrerá mais. Se ela não registrou uma infância feliz, pais afetivos e boas relações com pessoas em geral, pode estar sonhando apenas para suprir suas carências, e não conseguirá ser feliz.
Depois que ficamos adultos o amor não mais vem de fora. Ele precisa vir de dentro. Precisamos ser capazes de emanar amor para receber amor, mas acima de tudo, precisamos amar a nós mesmos. Por isso é muito importante que as pessoas tenham bastante zelo pelos seus sonhos, mas tenham igual cuidado consigo mesmas, antes de concretizarem aquilo que não realmente querem.


Espero que estejam gostando do blog.
Alexandra.