sábado, julho 07, 2007

Reprogramando meus setes




Hoje é 07/07/07, sol em câncer e lua em áries e são 18:21. Eu não consegui dormir na noite de ontem para hoje, com fluxo intenso de pensamentos criativos na cabeça.

1) Peguei um sketchbook de um amigo e pretendo colocar as fotos em http://www.bipede.com.br/. Engraçado que não tinha conseguido definir que tipo de arte fazer até chegar hoje de madrugada, nas primeiras horas do dia. Já estou quase terminando, está ficando legal, um pedacinho de mim vai para o mundo. Legal isso, até porque hoje é o dia sete do mês sete do ano de dois mil e sete, e justo EU tive o privilégio de trabalhar no caderno neste dia incrível. Somando isso com os meus sete setes da barriga, dá uma conta legal. Sete é Vênus e está rolando um trígono de Vênus transitante com minha Vênus natal, papo de maluco porque é uma espiral ajato que se enterra no umbigo. Mulherão mesmo. Dá pra ver nas minhas mãos. Um amigo meu ontem viu minhas mãos de mulher.

Estou para encontrar o que já é meu, minha alma complementar, estou sentindo o cheiro de todas as coisas que me pertencem.


Isso me lembra algo importante a ser colocado, importantíssimo por sinal.

2) Estou substituindo os meus "eu quero" por novos "eu tenho". Por exemplo, no texto anterior eu escrevo sobre falta porque o meu foco estava difuso, concentrado na ausência ao invés de em tudo que existe ao meu redor. Concentrar esforços no "eu quero" é estar sempre insatisfeita quanto ao que já se possui, justamente porque concentra energia em algo que não existe, ao ponto que se concentrarmos a energia em algo que já nos pertence e que, de repente, está perdido por aí, as respostas acontecem.

Tudo o que é meu já me pertence, só que as coisas estão espalhadas na linha do tempo. Não posso querer nada que não seja meu. E todas as minhas coisas já são minhas, só preciso que elas venham até mim ou que eu vá até elas. Tudo inclusive. Deu para entender a diferença? Toques da irmãzinha Van... A gente já sabe de tudo isso teoricamente, mas às vezes, na prática, esquece e faz besteira.

Concentrar no "eu quero" é concentrar no grande vazio existencial de cada um, porque é concentrar no que não existe. Concentremos então no que existe... Chega de querer. Agora é sentir-se dona, possuidora, completa.

A visão do texto anterior veio de emoções irreais de tempos deslocados, não é a faceta do meu presente e me incomodou passar essa imagem de desestruturação, já que meu trabalho é exaustivamente concentrado em organização interna e integração das partes dissonantes. É muito mais complicado viver de prazer do que se imagina! Para vivermos honestamente do prazer feito no presente precisamos estar zerados para escutar o que nosso corpo quer, o que ele pede... Dormir quando se tem sono, comer apenas quando se tem fome... Nisso, horários ficam loucos e o tempo pessoal é bem definido, mas como o tempo passa a ser pessoal, fica difícil se comprometer com qualquer coisa que não seja você mesmo. Em compensação, todas as respostas vêm imediatamente do universo. E a vida fica mágica, tudo brilha e a energia é intensa. O meu momento atual é assim, de brilho e calor. Estou amando viver cada segundo, mesmo os mais baixo-astrais. Acho que também pode ter acontecido um desequilíbrio hormonal, período menstrual é sempre muito foda. Toda mulher mesmo que só um pouquinho dona de si mesma é obrigada a enfrentar essa pequena morte mensalmente... Projetos não frutificados, abortados.


Mas o legal é ser inseminada com as sementes certas do que se pretende conseguir, vamos nos preenchendo de vida, deixando as sementes crescerem saudáveis.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lembra o que falei sobre a nossa sincronicidade?

Hoje mesmo eu escrevi: tomo posse do que posso (...)

Anônimo disse...

Ah, e o teu final é bem parecido com outra coisa que escrevi hoje, que aliás, também vai no final de um texto:

(...)Eu nunca pari algo vivo. Ainda apenas fetos incompletos.