segunda-feira, dezembro 17, 2007

Realmente uma pessoa muito popular

Tenho certeza que mais gente do que eu conheço sabe quem eu sou. Conheci gente em todo lugar. Aí entrei na fase do corte. Espectros de gente, sentimentos antigos e rotos, nomes com teia de aranha, frases antigas que costumava dizer, formas de pensamento adolescentes... Tudo down the drain. Gostei! Gostei tanto que não consegui parar. Virou uma compulsão enxugar. Tudo porque cada centímetro da minha vida quero que pertença a mim. E qualquer um ou qualquer coisa que estiver ocupando qualquer espaço sem se fazer valer será jogado para fora. Eu sou internamente reciclável, como são os templos. Estou UQASE nova em folha. Quase-quase. Wait-and-see. Foram sete anos de azar! Quatorze... Talvez vinte-e-um.
Ontem eu vi que tenho menos fãs no orkut que a maioria das pessoas que eu conheço. E fui lá, naquela lista, ver quem eram os afortunados insanos fãs meus!! Por que algumas pessoas me adicionaram como fãs, eu não sei. Mas achei fofo mesmo assim, ver alguns rostos por lá... "Sim, você pode ser meu fã, porque eu te gosto!" - falava minha voz interna de aprovação. Sobre pouquíssimos pensei: "o que você está fazendo aqui?!"
De qualquer forma, as pessoas sobre quem teria tal pensamento rude já se mantém naturalmente longe. Muito bem. Foram bem ensinadas. Mas algumas outras eu gostaria que estivessem mais perto. Percebi que esse treco de perto e longe é relativo (a gente sabe da mesma coisa mil vezes diferentes, né? porque as coisas mudam de prisma, cada hora a gente aprende a mesma coisa de um jeito novo, ou então eu sou bem burra) porque na verdade não são as pessoas que se aproximam e que se afastam, mas minha órbita que é irregular. Eu sou um Plutão da vida. Pessoas só seguem o fluxo do Sol. Sou eu que preciso de muito espaço, mesmo sendo um planetóide.
E também preciso de distância. Para sentir saudade. Para saber o que é meu e o que não é. Eu só quero o que é meu, mais nada. Tenho necessidade de sentir falta e medo de perder, não sei perder... Tenho medo de perder. Por isso jogava fora antes. Mas agora eu deixo morrer antes de enterrar. Acabamos em plutão mesmo, hein? Achei que fosse qualquer outro fenômeno.

2 comentários:

Anônimo disse...

Me identifiquei bastante com esse post, pois tbém sou uma pessoa que precisa de espaço e tempo p refletir sobre os seus processos internos. Sou escorpiana; mas não me ligo muito em Astrologia, apesar de conhecer um pouco sobe o assunto. Já convivi c pessoas possessivas e acabei me afastando de todas elas. Antes, qdo eu tinha um cartão de crédito p ficar torrando nas noitadas c meus "amigos", era tida por eles como uma excelente pessoa. Agora q estou desempregada e lutando p passar em um concurso público, ninguém está nem aí p os meus problemas. Falei q estava sem tempo e sem grana e eles nem aí, continuaram insistindo, chamando p sair, até q eu tive q ser menos "polite" p me fazer entender. A minha secretária eletrônica estava entupida e uma das "amigas" neuróticas (só pode ser), deixava msgs no meu celular de "vamos sair hje" (afirmando e não perguntando) todo fim de semana, apesar de tdo q eu falei p ela. Se eu não respondesse ou falasse q não ia rolar, ela, não satisfeita, ligava p mim, dizendo q a gente tinha q fazer alguma coisa, que seria bom para mim. Ninguém paga minhas contas p dizer o q é bom p mim. Os "amigos" ficaram c raiva, pois já deviam se achar meus donos. Eu servia p sair, nunca passaram de colegas de farra. Quando eu deixei de sair já não servia mais. Eram poços de cobrança. Tive uma "amiga" possessiva depois, q queria mandar na minha vida, q fazia carinha feia qdo eu dizia q não iria p a boate sem meu namorado.E ele odiava boates. E eu já nem fazia mais questão de ir. Estava era de saco cheio de sair. Já saí muito, estou em outro momento. As pessoas mudam, as condições da nossa vida mudam. Mas tem pessoas que se acham nossos donos, não nos dão o direito de mudar. Mas eu me dou esse direito, e é isso que importa. Um "F" p eles!! Amigos? Quase nenhum. Mas esses q são amigos mesmo me entendem, não me cobram, não vivemos saindo, mas nos gostamos de verdade. É isso. Não tenho dono!! Se ser "normal" é ter um monte de "amigos" mandando na sua vida, prefiro ficar na minha sem ninguém p me encher o saco,porque eu corto da minha vida tudo que não me serve. Não gosto de grude, não gosto de cobrança. Detesto essa gente que fala "miga", "miga-irmã". Aff!! Detesto fazer coisas para agradar alguém, p ser aceita. Ou me aceitam ou não.

Anônimo disse...

Alexandra,

Ouvi sua música tema de "Amenti", essa música foi usada para algum evento gótico ou alternativo? Gostei a letra, ritmo, instrumentais e voz, ficou interessante, uma música bem exótica. Desejo conhecer mais do seu trabalho com Música.

Abraços.