sexta-feira, novembro 03, 2006

Menu do dia: Sopa de merdê



Não mesmo, você não tem que me aturar. O blog está chato e não, não precisa deixar eu mergulhar. Também, você não TEM Q gostar de mim, embora eu force, eu me adiante, eu me imponha, eu me esforce, eu me contorça, você me distorce. Não,
eu também não tenho que gostar de você e não, eu não preciso aprender a lidar com os seus problemas. Não, você não é uma lixeira para os meus problemas e nem um meio para um fim. Eu também não sou meio. Nem início, nem fim.
Não enxugue minhas lágrimas, não se sinta responsável por mim, não tente
cuidar das minhas feridas, não me embale no sono do amor. Me mantenha acordada com constantes baldes de água fria, senão eu adormeço... Adormeço e me esqueço. Eu me canso de mim mesma, eu me torno a sombra, eu sou magma pelando a pele. Como seria bom o refresco da água fria! Água fria, santa ignorância. Endurece magma, vira pedra. Não... Virar pedra não. Flexibilidade, que é diferente de mutabilidade. Magma pelando, água fria, não virar pedra, virar diamante. Diamente. Diabolicamente, diariamente.

Ai, florzinha cheirosa!!! E linda. Que bom que florboleta não toma sopa. Ela só passeia por cima do prato. Eu versus eu mesma, caldo para sopa de merdê. É isso o que eu ofereço a você.

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