Eu acordo de manhã e sinto o amor
Correndo, me penetrando corpo adentro
O amor que eu tanto amo e nunca tenho
E eu penso no meu par, por onde deve andar...
E eu ponho a mesa mais bem posta,
E cozinho tudo devagar, e espero alguém chegar, com fome
Eu Sirvo o prato mais gostoso, na mais linda bandeja
E se com prazer você me come, me devora, satisfeito,
tudo exacerba aos sentidos
Em todos os sentidos, se embebeda de mim,
mas é com meu conteúdo que você se farta
Como toda boa refeição pede um arroto
Quando o amor vira “carne e osso”
E precisa ser expresso no outro
O amor perde sua visão de ser todo
E eu me sinto tola e mal passada, queria estar mais crua e menos nua
diante de você
O que eu procuro... o que nunca tive
Uma sintonia entre vontades que se afinam
O que preciso... parar de querer, urgentemente.
Quem é que pode entender nosso funcionamento?
Mas eu sou tanto que posso ser por nós dois,
E nem sabemos ao certo o que estamos querendo
E eu me pergunto depois, fazendo pressão
Dilemas entre o sentimento e a razão
Entre ceder espaços e fazer vontades.
Correndo, me penetrando corpo adentro
O amor que eu tanto amo e nunca tenho
E eu penso no meu par, por onde deve andar...
E eu ponho a mesa mais bem posta,
E cozinho tudo devagar, e espero alguém chegar, com fome
Eu Sirvo o prato mais gostoso, na mais linda bandeja
E se com prazer você me come, me devora, satisfeito,
tudo exacerba aos sentidos
Em todos os sentidos, se embebeda de mim,
mas é com meu conteúdo que você se farta
Como toda boa refeição pede um arroto
Quando o amor vira “carne e osso”
E precisa ser expresso no outro
O amor perde sua visão de ser todo
E eu me sinto tola e mal passada, queria estar mais crua e menos nua
diante de você
O que eu procuro... o que nunca tive
Uma sintonia entre vontades que se afinam
O que preciso... parar de querer, urgentemente.
Quem é que pode entender nosso funcionamento?
Mas eu sou tanto que posso ser por nós dois,
E nem sabemos ao certo o que estamos querendo
E eu me pergunto depois, fazendo pressão
Dilemas entre o sentimento e a razão
Entre ceder espaços e fazer vontades.
Como transcender a carne?
2 comentários:
Veja bem... um dia a sociedade foi matriarcal.
E os homens não sabiam que faziam parte da criação.
As mulheres eram endeusadas, pois elas eram todo o poder de mãe.
Veio a vingança masculina, e estamos vivendo ainda nela.
Sociedade patriarcal...
Quando a gente transcender essa "guerra dos sexos", talvez sejamos capazes de transcender a carne, né?
Enquanto isso, a gente vive no extremo - matri ou patri-/fêmea ou macho- mulher ou homem.
Mas é questão de tempo... e vontade.
A gente ainda consegue.
Eu acho a gente tãão parecida!
Beijo
fhewuij43ft89uj42r093u49vfeuj,
só consigo sentir
não consigo escrever
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