sábado, setembro 09, 2006

Simplicidade de caráter e transparência de alma: acho que são minhas qualidades mais simples!

Porque além disso, não tem como prever a surpresa que será abrir diariamente a caixinha da Alex! Uma aventura constante.

Nem eu sei como prever... Porque ao mesmo tempo em que sou instável e imprevisível, sou repetitiva... Mas essas repetições são a esmo, já que no caldo das emoções, quem pesca nunca sabe o que vai fisgar o anzol. E enquanto mar, eu também não posso saber que parte minha vai se interessar em morder a isca.

Então vou assim, as músicas que tocam em mim e tocam os outros são escolhidas "randomly".
E o que me mata é que a observação é falha. rs
Quem tentar prever observando como eu me-mexo vai entrar numa furada. Porque nada é óbvio!
Eu sou inesgotável, mas também sou cansativa. É como passear pelo Louvre. Eu não sou as obras de arte, mas contenho todas elas. Sou as tábuas corridas, as escadas rolantes, a mistura de mordernidade e atualidade com o passado mais negro e profundo, tanto da história contida nas telas, quanto nas histórias pessoais e emocionais de cada artista.

O que eu sou? Como me colocar no mundo? O mundo não vai me dizer. O que dita então?
Minha espontaneidade é exacerbada para contornar a travação. Eu sou uma pessoa impedida!

Se eu fosse livre e verdadeira, assim, natural é mais a palavra... Jamais me perguntaria sobre essas questões...
Então, além da transparência de alma e honestidade de sentimentos, também há um tanto de mentira!
Mentira sobre o que eu falo, mentira sobre o que sinto, mentira na forma como me coloco, mentira em tudo o que faço e tudo o que sou.

Mas eu sou de verdade.
Me disseram que eu sou inventada. Eu sou a verdade nos olhos de quem me inventa e a mentira quando olho no espelho. Mas quando olho no espelho, eu fecho os olhos, eu sou como eu sou dentro. Uma bagunça organizada. Uma organização bagunçada. Um eixo completo de opostos e complementos em movimento.

Mas não acredite em mim porque é tudo mentira.

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