EU BUSCO O AMOR, EU NÃO BUSCO VOCÊ. ONDE ELE ESTIVER, EU VOU. AONDE ELE ME CHAMAR, EU VOU. O AMOR, E SEMPRE O AMOR. ARREBATAMENTO, ETERNIDADE. SE VIER EM FORMA DE ABRAÇO, ENCONTRO. SE VIER EM FORMA DE BEIJO APAIXONADO, ACEITO E AGRADEÇO. SE VIER NUM CONTATO COMPLETO DE CORPO, MENTE E ESPÍRITO, É SAMADHI E MORREREI. MAS É EXATAMENTE MORRER QUE EU QUERO. AMAR É MORRER. DISSOLUÇÃO DE DOIS EM UM OUTRO ENORME E SEM FACE E SEM LIMITES. UNIVERSO. AMAR É SER O UNIVERSO INTEIRO, TODOS OS PONTOS EM UM, E SER UM PONTO EM TODOS OS OUTROS. AMAR É TORNAR-SE ENORME E ÍNFIMO, É DESPERTAR PARA TODOS OS TEMORES E SOFRER SÓ COM UM. É DERRETER COM O TOQUE. É SENTIR-SE QUASE VIVO.
3 comentários:
Vc não tem uma frase assim tatuada no pé??!
oXXo
ela tem. é linda. amar é morrer... o corpo que se torna um. um só corpo.
mas... será? que é mesmo? estamos falando do grande Amor. não do amor menor. o Amor grande mata. o Amor mata. o amor não. é que não estamos acostumados com o Amor. porque o Amor é perigoso. muito perigoso. o Amor, o grande, muda tudo. por isso é perigoso. porque não estamos dispostos a mudar. não estamos dispostos a morrer. não estamos dispostos a morrer de Amor. mas matamos a vida, diariamente, com o nosso pequeno amor.
ah, esqueci de colocar este trecho ca CL. acho que tem bem a ver com o seu post:
"Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos, coubera arrancar de seu coração a flecha farpada. De chofre explicava-se para que eu nascera com mão dura, e para que eu nascera sem nojo da dor. Para que te servem essas unhas longas? Para te arranhar de morte e para arrancar os teus espinhos mortais, responde o lobo do homem. Para que te serve essa cruel boca de fome? Para te morder e para soprar a fim de que eu não te doa demais, meu amor, já que tenho que te doer, eu sou o lobo inevitável pois a vida me foi dada. Para que te servem essas mãos que ardem e prendem? Para ficarmos de mãos dadas, pois preciso tanto, tanto, tanto - uivaram os lobos e olharam intimidados as próprias garras antes de se aconchegarem um no outro para amar e dormir. "
(Trecho do conto 'Os desastres de Sofia', in "Felicidade Clandestina)
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