"O que é trazer para si o problema dos outros? Certamente é, no mínimo, um problema.
Por exemplo... O que é querer transar com alguém que não consegue ter ereção, mas que você não sabia disso até a hora H? Certamente é, no mínimo, frustrante. Mas frustrante pra quem? Para a mulher, que se consome em desejo, que se preparou para aquele encontro, que investiu, se perfumou, que se vestiu e se despiu, e se deitou nua? Ou frustrante para o "homem" que não consegue ter sua masculinidade comprovada... Partirá ele em busca de novos significados para a vida? Será vegetariano, praticará yoga da mão direita? Ou irá apenas se comportar como o perfeito canalha? Que tédio. Os dois se cruzam várias vezes durante a semana. São obrigados a ignorarem-se mutuamente. Ele, pela vergonha que é olhar para ela e se lembrar... Que o problema era dele e foi transferido para ela... "Agora ela sabe." Ela, porque ao olhar para ele sente-se furiosa consigo mesma... "Devia o ter escurraçado da minha cama, como o ser mais pestilento!" Mas ao contrário, foi doce e carinhosa. Super compreensiva. Compreensiva como todas as almas penitentes na Terra. Odeia ter transferido para si um problema que não era seu, mas passou a ser, por ter "compreendido o problema alheio". Antes tivesse sido verdadeira consigo mesma e cuspido naquele prato antes de comer comida estragada. Ele tem muito medo. Ela acha melhor que ele tenha mesmo. Mas no fim, ainda precisam se cruzar vários dias durante a semana. Ela tinha muito medo, mas agora não sente mais nada além de desconforto."
Um comentário:
hum, bem me lembro.
homens com cabecinhas de meninos.
estou de saco cheio de tudo isso!
sou tao grata por ser mulher!!!
aah, sagrada xoxota!
rs
=)
Postar um comentário