A) O ócio criativo:
Ócio criativo deve ser o nome do meu sagrado anjo guardião. Hoje encontrei ele. Os Querubins ficaram agitados no céu, fizeram eu me mexer. Que bom, depois de um final de semana amarguinho...
Mas aí hoje, bam! Bateu em mim o ócio. Uma alternativa produtiva contra a explosão emocional, sabe? É, fico feliz no final das contas. Para não "matar mais gente"*. Tipo, excluí-las do meu quadradinho, já que são pessoas queridas. (*Retorno de Saturno é muito foda. O quadradinho é real e corta fora mesmo tudo o que não é essencial além de tudo aquilo que não está fluindo no momento presente.)
Graças a uma conversa com um amigo, induzida pelos queridos Querubs que queriam que eu tivesse esse encontro comigo hoje, tive a idéia de cantar em portuglês, e compus "Espaço". E é linda essa música... Emocionante. Tudo emocionante. Hoje foi uma aventura só.
B) A tradução de mim mesma:
Vocês vão achar que eu sou louca. Mas eu componho assim... Em inglês. É totalmente natural, sempre foi dessa forma e todo mundo sempre reclamou. A minha emoção se expressa em inglês, então as letras são todas em inglês e as melodias são para letras em inglês (o que está jogando a Tradução estudada na faculdade para um outro nível).
Então, para escrever as letras em português, eu tive que traduzir a mim mesma. A mensagem foi recebida numa língua e depois decodificada e adaptada para outra, para me fazer entender aqui nesta terra. AFINAL o Brasil está precisando muito mais de mim do que o resto do mundo. Acho que aqui meu trabalho tem muito mais propósito, porque é uma linguagem diferente a que eu proponho das mensagens sonoras que estão soltas e rábicas por aí.
Achei que isso foi o pulo do gato.
E acho que consegui fazer um bom trabalho, dentro das possibilidades da língua e das minhas.
A Natacha me ensinou a ser mais leve com as palavras e o Duca me inspirou a saltar.
Me arrisquei. Veremos se perdura. Tenho faixas bilingües! Olha só! Que chique.
Me arrisquei. Veremos se perdura. Tenho faixas bilingües! Olha só! Que chique.
Tenho chance de ganhar o dobro de amor, fãs e dinheiro. Iuhu pra mim.
Hoje é o dia. Se meu final de semana tivesse sido alegrinho e fofo, talvez eu não tivesse nunca tido essas idéias...
3 comentários:
Oi florboletinha… realmente, fazia muito tempo que eu não passava por aqui. Ou pelo menos que eu não comentava, né. Na verdade sempre venho ver o que tem de novo por aqui, que significa ver o que tem de novo aí dentro de você. Eu meio que cortei o MSN, por causa da enxeção de saco no trampo. Sem falar no tanto de job que a gente está tendo pra resolver. Isso não é desculpa, que fique bem claro! Acho que eu tenho tido é preguiça de comentar, porque sei que tudo o que acontece entre a gente é troca, e que, portanto, eu também vou ter que falar bastante. E de mim, o que eu não tenho feito direito. Enfim, achei ótimo que você compos em português, menina! Uma língua tão rica, nunca deixa a desejar para mim. Sou meio que puxa-saco dela… Mas que isso, não te ensinei nada… Embora entenda muito bem o que você disse, porque eu vivo aprendendo muitas coisas com quem nada me ensina, e acho que este é o maior aprendizado, porque a gente acaba sendo mestre de si mesmo e aprendendo com as próprias percepções… e sendo grato a quem nos proporciona essas percepções.
Estou saindo de uma fase meio negra (talvez até mesmo por isso a “preguiça” de comentar aqui e me auto-enfrentar, ir fundo… essas coisas doidas…), depois eu te conto direito. De uma fase cheia de cargas negativas, mas que estão transmutando. O mais pesado de todos os meus finais de ano, foi esse. Pesou fisicamente, nas costas, com mal-estares, totalmente “inferno astral”, já que dia 4 está chegando, né… Mas a densidade está passando. Tenho me culpado demais, por tudo… Até mesmo por me culpar, é um ciclo, não é?
Bom, não tô tão sumida quanto você pensa, estou mais próxima do que imagina, é que eu me afastei de mim mesma… depois te conto tudinho.
Um beijo, linda. Parabéns pelo feito. Grandes feitos, bons efeitos.
rsrsrsr...
tem dia mesmo q é das trevas...
mas é como se a tristeza nos deixasse mais conscientes da alegria, e aí a gente consegue dar "o pulo do gato".
tenho destes momentos tb, e tb destes outros de qse matar um só d ouvir a voz (principalmente na dita cuja tpm)... rsrssr
bom mesmo são estas estratégias para ñ romper com o construído: criar uma canção ou contar ateh dez.
é importante o outro. é preciso e precioso q ele nos acompanhe. portanto, tem d ter paciência. rsrsrsrsr
mas às vezes, ñ dá pra segurar, e a gente solta os cachorros mesmo, e q venham as consequências...
rsrsrsrsrs
enfim...
bjo.
Está vendo?
Lendo, ouvindo, escrevendo?
A verdade só se mostra quando as dificuldades são imensas. Boas ou ruins.
Letras em português tem tudo para ser ruim mas, quando elas representam vc, se tornam a verdade. O bom!
Continue... ;)
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