(Eu vim de "todas as minhas relações profundas estão virando farinha". E também da segunda metade do "Under the Pink". Reparei que fiquei escrevendo no diário até acabar o cd.)
... nem eu caibo dentro do meu cercadinho. Nem eu caibo direito dentro de mim mesma. Sei que não sou a única; vejo as pessoas só cabendo dentro delas mesmas. Vejo que todas as pessoas possuem corpos onde apenas cabe uma SÓ pessoa. O cercadinho de carne; a solitária realidade do planeta Terra. A realidade da nossa escolha de encarnar; o preço que pagamos talvez. Só podemos nos reconectar inteiramente (e talvez nem isso) com a fonte original de luz, mas não a outro ser humano. Engraçado como vírus, vermes e bactérias acham lugar dentro de mim, mas não outro da minha espécie.
Sinto uma sede avassaladora neste - exato- momento.
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