Eu sou o cano da arma
Não sou a bala que perfura o alvo, nem a pólvora que se espalha pela roupa. Não sou os dejetos amorfos que caem pelo chão, cheios de sangue, nem o próprio sangue em si, que escorre como cera líquida. Não sou o calor do atrito, não sou o gatilho, não sou o dedo que dispara o projétil, não sou nem a própria raiva do ser, inquietude do dedo. Não sou um fim e nem um motivo. Não sou um objetivo. Não sou feita de algodão, nem de papel, e não derreto com a chuva. Poucas coisas podem me deter. Mas nada fica no meu caminho. Eu sou o canal que liga o princípio ao fim, mas dentro de mim, é apenas oco e escuro. Antes, eu sou fria. Depois, quente. Eu sou o canal que leva a mensagem, seja na esportiva, seja na brincadeira que acaba em desastre, seja na vida ou na morte, no erro ou no acerto. Dentro de mim, é apenas escuro e vazio.
Não sou a bala que perfura o alvo, nem a pólvora que se espalha pela roupa. Não sou os dejetos amorfos que caem pelo chão, cheios de sangue, nem o próprio sangue em si, que escorre como cera líquida. Não sou o calor do atrito, não sou o gatilho, não sou o dedo que dispara o projétil, não sou nem a própria raiva do ser, inquietude do dedo. Não sou um fim e nem um motivo. Não sou um objetivo. Não sou feita de algodão, nem de papel, e não derreto com a chuva. Poucas coisas podem me deter. Mas nada fica no meu caminho. Eu sou o canal que liga o princípio ao fim, mas dentro de mim, é apenas oco e escuro. Antes, eu sou fria. Depois, quente. Eu sou o canal que leva a mensagem, seja na esportiva, seja na brincadeira que acaba em desastre, seja na vida ou na morte, no erro ou no acerto. Dentro de mim, é apenas escuro e vazio.
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