sexta-feira, setembro 18, 2009

As sementes que morrem antes de nascer

Acho que posso dizer que um momento acabou de morrer. As sementes que não florescem me frustram. É contra a minha natureza SOLAR -- dar amor e ver as coisas morrerem! Antes de acontecer! Ao meu redor não tem nada crescendo! Isso significa que eu esteja mudando? Nada depende de mim; as pessoas não precisam de mim. O que eu aprendi não serve para elas... Frustração! O que é de um sol que não cria vida?! Mas o calor do sol não é MEU, ele apenas me atravessa... Eu sou uma lua! E um sol também. Não nascem as sementes porque o processo com Lilith ainda não está completado? É isso? Assusto com a minha espontaneidade, sendo Vênus, independente, saudável! Quanto medo as pessoas sentem! Frustração. Medo, como se eu fosse uma daquelas mulheres das histórias do Eric Stanton... Mas antes elas morram logo ao nascer... Melhor para elas! Que ANTES de se tornarem plantas adolescentes já voltaram logo para o seio do vazio. Melhor do que ser uma planta adolescente solitária! Como sementes que não vingam elas têm TANTAS companhias! São tantas, tantas! Mas isso tudo vai contra a minha natureza solar... Vai contra a lei da confiança, contra a lei da transparência, da clareza, dos motivos explícitos, do crescimento, vai contra a vida em si! O medo que mata, que faz com que as pessoas se fechem, que faz com que elas morram antes de sair do casulo. Bem fazem elas... Dói muito mais ter saído do casulo e olhar as sementinhas que recém brotaram e não chegaram a ver a vida por inteiro.

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