quarta-feira, outubro 11, 2006

Sore Spot

Spot

Spotlight


Eu preciso mesmo ser ultra gentil com as pessoas, por causa de uma habilidade que eu tenho de avistar o "sore spot" delas.
É uma coisa! Eu olho e percebo. Está lá. Está ali, naquele pontinho. Pulsando. Quase implorando para ser tocado. E eu costumava mexer. Mas nossa, pra quê?
Não! Respeito. Pelos esconderijos alheios. De mim eles não podem esconder mas, se escondem, têm um motivo. E se não sabem, não sou eu que vou dizer... Mas eu sei, eu sinto. E novamente: respeito. Aprender a respeitar a vontade do outro em não se ver totalmente.
Eu sei, quanto mais o outro tenta esconder, mais eu vejo uma pluma multicolorida abanando por de trás da cabeça, mas hey, cada um se veste como quer! Respeito, respeito, respeito! Não mexer onde não sou chamada.
Já é difícil conviver comigo, porque parece que a minha energia mesmo puxa a obrigação do outro em se ver. Se a pessoa estiver fazendo uma força muito grande para se esconder, pode ficar agressiva e o reflexo em mim que ela verá é de algo muito, muito feio. Eles espelham em mim o que escondem de si. Mas eu respeito. A partir de agora estou treinando o respeito.
Mas também exijo respeito. A suprema sacerdotisa tem os olhos de Hórus e de Hoor-pa-kratz através dos seus. A suprema sacerdotisa sempre sente o movimento das energias. A suprema sacerdotisa sem treinamento fica como eu, sem controle nas mudanças de humor da cidade, das pessoas... Fica à mercê dessas mudanças, não sabe flutuar quando essas mudanças afetam também a própria vida. Mas então... Exceder sempre para mais em amor e gentilezas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Linda!
É bom ver que está crescendo e entrando cada vez mais em harmonia com o mundo...

Anônimo disse...

Na verdade eu acredito que quando queremos tocar a outra pessoa dessa maneira que você
declarou, é que exteriorizamos e personificamos o nosso próprio "sore spot".
Um espelho.
Aí a gente aprende que colocar o dedo na ferida dos outros não é tão bom quanto cutucar as próprias.

Eu sou meio masoquista. Vivo escarafunchando minhas feridinhas... tirando minhas casquinhas... deixando que elas sangrem...

Mas já cutuquei muito a ferida dos outros. Principalmente dos mais próximos, familiares, sabe... ainda cutuco às vezes... mas é bom eu saber disso e ir tomando consciência de que não é muito legal...

Com o tempo a gente vai aprendendo a se enxergar antes de enxergar aos outros.

Isso é respeito.

Estamos "subindo"!
Beijo, frô!

Urania disse...

:)
Opa... um dedo seu aqui!
rs rs rs
Adorei.

Eu já me perguntei sobre isso, claro... como podia deixar passar... mas vc já ouviu dizer que a cada dedo que apontamos, três estão virados para nós mesmos? É mais ou menos assim. Os dedos virados para mim são meus tb.
Amei seu post. bjs