A cada dia que passa me convenço mais de que sou gato. São vários fatores que me levam a esta crença. Tenho uma gata por perto para observar e quanto mais tempo passa, mais ficamos parecidas e sugamos as manias uma da outra. Ela gosta de ficar grudada e de dormir no quentinho, comigo, é claro. E ela, mimada, quer atenção na hora que quer. Ela gosta de sentir meu cheiro, por isso deita em cima das minhas roupas. Ela vem para o meu cólo quando eu canto, ou então fica miando na porta para deixá-la entrar. Igualzinha a mim. Quero cama, comida e roupa quentinha, cheirosa, lavada e passada. E quero ser mimada com muito, mas muito carinho.
O meu rabo de gato astral é outro exemplo, que não pára de mexer durante todo o dia, especialmente enquanto relaxo ou quando sinto tédio. O meu pé, às vezes, dá uma de rabo. Aquele rabo de gato, que se mexe delicadamente, esnobando o ar à sua volta. Além disso eu mordo e arranho, mas aviso antes, que nem ela. Agora, um ponto fortíssimo que me convenceu disso foi que noutro dia percebi o quanto sou curiosa. Sabe aquela história da curiosidade matar o gato? É mentira. Porque gato tem várias vidas para gastar. Mas a curiosidade é latente, e faz gato pular do telhado atrás de passarinho. Ou borboleta. Só que se a gente pegar, mata.
Um comentário:
hehehe...gostei! Agora será que não seria possível o gato morrer? Ele é tão curioso que gastou todas suas vidas...matar ou morrer. Ou seria matar (a borboleta) e morrer (cair do telhado)?
Ah! Vi que você faz musica! Fantástico! Me manda um email depois pro vagrantbard@gmail.com que eu queria te fazer uma perguntas de "letras" e ouvir musicas =D
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